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O papel da tecnologia para otimizar a jornada dos dados financeiros

em Artigos
quinta-feira, 01 de dezembro de 2022

Danilo Pecorari (*)

Atualmente, os dados são protagonistas para empresas que desejam aprimorar o engajamento com os seus clientes.

São eles os responsáveis por configurar relações produtivas entre as partes, de modo que todas as dores e exigências sejam contempladas — com foco total na experiência do cliente. Contextualizando o tema para o setor financeiro, a premissa é similar e, talvez, ainda mais complexa, vista a importância de se garantir que todas as informações armazenadas e movimentadas serão tratadas com o devido cuidado e segurança jurídica.

Atribuir um olhar personalizado para todos os clientes, sem distinções, já não é mais uma tendência passageira ou postergável, pelo contrário, trata-se de um diferencial que pode, sim, culminar na continuidade ou não dos serviços.

Nesse sentido, considerando etapas de validação e interação por canais digitais diversos, a margem para erros é mínima, e evitar falhas prejudiciais ao relacionamento apresenta uma relevância crítica para departamentos financeiros.

O viés analítico por trás da tecnologia – No caminho para construir uma visão sobre todo o processo de dados, a tecnologia ocupa uma função estratégica fundamental. Por meio de uma solução robusta, que considere e compreenda aspectos comportamentais à cada cliente, é possível diminuir as chances de desistência em um processo de onboarding.

Bem como oferecer insumos para que as iniciativas mais aderentes sejam executadas pela equipe encarregada, chegando até a gestão completa da jornada financeira de cada cliente. Sob a perspectiva estrutural, o ambiente em cloud já é uma grande realidade no mercado para todos os segmentos.

E para o gestor que deseja migrar seus processos, algumas funcionalidades devem ser colocadas em pauta, como a flexibilidade de um sistema de engajamento omnichannel, desde um simples e-mail até as centrais de atendimento, entre outras características que contribuam para uma maior personalização na comunicação empregada.

Afinal, para estimular o engajamento e torná-lo consequência de uma jornada sustentada pela empresa, é preciso contar com as ferramentas necessárias. Isso passa, indubitavelmente, pelo uso de uma plataforma configurável e elástica, que permita um controle aprimorado sobre grandes volumes de informações.

Informação é poder: os dados à serviço da experiência – Ter o apoio de um plano de automação completo, desde a validação, integração, e todas as etapas que envolvem o fluxo dos dados, além de favorecer um mindset de conformidade para a rotina financeira da organização, traz maturidade e respaldo técnico para que decisões calcadas em referências confiáveis sejam tomadas.

Não há como negar que análises comportamentais são a base de relações assertivas. Desenvolver alternativas e soluções que contemplem demandas variadas é um pressuposto praticamente obrigatório para governanças modernizadas. Sem dúvidas, reduzir riscos operacionais e unir expertise com a confiabilidade tecnológica é, de fato, um objetivo a ser perseguido por lideranças da área financeira.

Para concluir, justificando a afirmação que intitula o artigo, entendo que a tecnologia é um meio facilitador, que oferece ao gestor e sua equipe de profissionais a possibilidade de se comunicar com os clientes de forma verdadeiramente inovadora, assimilando seus comportamentos e os utilizando como oportunidade para firmar vínculos proveitosos, sempre com princípios orientados à transparência e integridade.

(*) – Experiente em TI, atuou em segmentos como Marketing Digital, E-commerce, Gestão Corporativa e Inteligência de Dados. É CEO da :hiperstream (https://www.hiperstream.com).