Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa para a safra brasileira de café 2022/23, ciclo de bienalidade positiva, é estimada em 50,38 milhões de sacas beneficiadas, incluindo as espécies arábica e conilon. Entretanto, as cafeiculturas brasileiras, em especial as regiões produtoras de café arábica, têm enfrentado recorrentes intemperes climáticas, comprometendo as safras de café no Brasil.
Para a Conab, do ponto de vista gerencial, o seguro agrícola é uma importante ferramenta para mitigar esses riscos climáticos que a atividade cafeeira está exposta. Embora a contratação do seguro rural apresente crescimento considerável em relação aos anos anteriores, ainda é uma prática com baixa adesão dos cafeicultores.
O técnico em agropecuária e especialista em cafeicultura, Romário Alves, fundador da rede de franquias Sonhagro – pioneira rede de crédito rural do país, acredita que muitos produtores se descapitalizam, ou até mesmo se privam de lazeres, para pagar com recursos próprios as atividades de tratos culturais e os insumos do ciclo da cultura. “Façam um plano de negócio da sua atividade e verão que o crédito rural é a melhor forma de conduzir os gastos na fazenda. É uma ótima opção para produtores que pretendem investir em novos equipamentos para realizarem suas colheitas”.
Como a consultora de cafeicultura, Gilsimar Moreira, de 38 anos, que possui uma lavoura em Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo, e já realizou o financiamento rural duas vezes com a rede de crédito rural Sonhagro através da Unidade de Muniz Freire, ES. “Decidi fazer os financiamentos, pois tenho o sonho de que a minha lavoura seja referência na região. Fiz através da Sonhagro porque tenho confiança na rede, possui agilidade e muito conhecimento nos processos de contratação do Crédito rural”, comenta.