Apesar da inflação no país, pesquisas mostram que o varejo segue em alta em 2022. Segundo a Fecomercio SP, o crescimento do comércio varejista teve alta de 0,9% em abril – taxa que superou as expectativas do mercado –, somando quatro meses consecutivos de resultados positivos. A expansão acumulada em 2022 é de 2,3%. A partir dos dados, é possível prever um cenário promissor para os comerciantes, mas sem deixar de lado boas práticas para o setor varejista.
“Vender não é uma tarefa fácil e envolve muita estratégia. Compreender cada etapa do processo de venda ajuda a empresa a se destacar da concorrência, além de trazer insights para um processo mais certeiro”, comenta Jonatan da Costa, empreendedor há mais de 14 anos e atualmente CEO da Área Central, empresa especializada em gestão de centrais de negócios.
O modelo de compras conjuntas para empresas tem conquistado espaço entre os clientes da Área Central. O modelo de negócio baseado no cooperativismo figura entre os que mais garantem competitividade, logo é uma oportunidade para driblar a inflação e conquistar preços menores ao adquirir insumos para negócios. “Quando combinado com outras estratégias, os resultados são ainda mais expressivos”, complementa Costa.
Saber quais são as necessidades do consumidor é imprescindível para qualquer setor — colocá-lo no centro é um ponto primordial para o sucesso das empresas. Independente da relação, seja ela de B2B (de empresa para empresa) ou B2C (de empresa para cliente), entender quais são as necessidades do consumidor ajuda a garantir uma experiência melhor, fidelizando seu público e elevando os resultados comerciais.
As estratégias customer centric estão cada vez mais sendo utilizadas, assim como as compras conjuntas. O conceito se baseia em posicionar o cliente como elemento principal do negócio e, a partir disso, construir a estrutura da empresa ao redor dele. O caminho da compra também é essencial e faz parte de iniciativas como a do customer centric que visam aprimorar processos.
O primeiro passo é conhecer e delimitar o público-alvo: “cada empresa possui um nicho específico de atuação, e precisa pensar em como alcançar esse público e quais abordagens são mais interessantes”, aconselha o empresário.
“O público precisa conhecer o produto ou serviço ofertado. É essencial estabelecer estratégias que ajudem o cliente a identificar pontos de necessidade na realidade dele e relacionar isso com o que a empresa pode oferecer. É importante produzir materiais que despertem curiosidade e possibilitem a interação e o desejo de saber mais”, destaca.
O phygital (physical + digital) é outro tipo de experiência que afeta diretamente a jornada do consumidor. Esse é outro ponto de atenção quando se pensa em estratégias para ganhar competitividade no varejo. O conceito que define a conexão entre o offline e o online na experiência do comprador, tornando-a ainda mais especial e atrativa, já era realidade antes mesmo da pandemia.
Hoje, é praticamente impensável organizar uma estratégia de venda que não contemple os dois canais, dada a rápida digitalização dos processos e mudanças de consumo. – Fonte e mais informações: (www.areacentral.com.br).