De acordo com uma pesquisa feita pela Fenaprevi) em parceria com o Datafolha, 64% dos 2.023 brasileiros entrevistados não sabem qual é o valor que receberão do INSS. Além disso, apenas três em cada dez deles afirmam que pretendem viver do dinheiro que irão receber da Previdência Social.
A pesquisa acende o alerta sobre a importância de guardar dinheiro e traçar planos alternativos para ter uma aposentadoria tranquila e não depender apenas do INSS.
Uma boa alternativa para quem quer garantir uma renda satisfatória no futuro é a previdência privada, que muitos ainda acabam confundindo com a poupança.
“A poupança rende muito pouco e muitas vezes ela fica abaixo da inflação. Já a previdência privada, na maioria dos casos, acaba sendo mais rentável, mesmo com a incidência de impostos”, explica o educador financeiro Tiago Cespe, especialita no mercado financeiro como Agente Autônomo de Investimentos, Ancord, PQO, CPA-20 e Analista de Financeiro.
Ao contrário da previdência social atrelada ao INSS e ao Governo Federal, a previdência privada permite que o investidor escolha qual será o valor da contribuição. Também é possível escolher o dia que esse valor será debitado e a frequência com que será feita essa contribuição.
Existem dois tipos de planos de previdência privada: o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) e o Plano Gerador de Benefícios Livre (PGBL). No caso do VGBL, ele é um seguro de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência e o imposto de renda incide apenas sobre a rentabilidade acumulada até o momento que o benefício é resgatado, e não sobre o montante total de cada resgate como acontece no PGBL.
Para ter uma noção de quanto uma pessoa iria receber se ela iniciasse hoje um plano de previdência privada PGBL aplicando inicialmente cinco mil reais e depois R$300,00 por mês durante 30 anos, no final ela iria ter disponível um milhão e 250 mil reais, levando em conta as taxas de juros atuais.
Além disso, o beneficiário é que escolhe quando o valor será resgatado, desde que esteja fora do prazo de carência. O resgate do total acumulado pode ser total ou parcial, ou então uma renda mensal por um determinado período definido e até mesmo uma renda mensal até o falecimento do titular.
Por ser algo vantajoso e ao mesmo tempo prático, a pessoa acaba desenvolvendo o hábito de guardar dinheiro e até mesmo fica com vontade de estudar mais sobre o assunto e de conhecer melhor o universo do mercado financeiro, pois ela percebe que não é algo tão complicado como ela imaginava ser.
Outro benefício que a previdência privada proporciona é que se o beneficiário não estiver satisfeito com o plano que ele escolheu e quiser migrar para outro fundo de previdência, ele pode fazer isso sem precisar resgatar o dinheiro, através de uma portabilidade. E não é necessário pagar imposto de renda sobre essa movimentação.
Mas antes de começar um plano de previdência privada, é importante procurar uma empresa renomada que seja capaz de instruir qual é a melhor opção para quem for iniciar sua própria economia paralela.
Muitas pessoas costumam ter dúvidas ou até mesmo não sabem como funciona a previdência privada, então é importante pesquisar uma consultoria financeira para saber qual é o plano mais indicado e que esteja de acordo com o perfil da pessoa, para evitar frustrações ou então um investimento mal planejado. – Fonte e mais informações, acesse: (https://cespeinvestimentos.com.br/).