Marcio Machado (*)
Quem lida com o e-commerce tradicional sabe que o cliente pode ser tudo, menos previsível. Em um momento ele pode estar enchendo o carrinho de compras, preenchendo dados, sendo direcionado para a página de check-out e, quando aparenta alguma certeza na compra, desiste do produto e abandona o carrinho.
Ainda mais dentro do cenário atual, que ainda observamos reflexos da crise econômica. Esse comportamento é quantificado. Segundo uma pesquisa publicada pela Experian Hitwise, a taxa de conversão no e-commerce é de apenas 1,65%. Número muito abaixo da expectativa de muitos empreendedores, que necessitam da efetivação da compra para a sustentabilidade do seu negócio.
Então, é necessário fazer uma análise do todo para entender o porquê de termos tantos carrinhos abandonados e achar soluções para recuperar as vendas, como a aposta em um novo canal digital de vendas, que seja mais dinâmico, assertivo e humanizado. É claro que não existe fórmula mágica para garantir o sucesso de um tipo de e-commerce, porém há alguns fatores que influenciam diretamente no abandono dos carrinhos e que precisam ser reavaliados pelo mercado.
Um deles é a performance do site e a experiência do usuário, já que a velocidade da loja virtual e as inúmeras etapas que precisam ser ultrapassadas para se chegar ao objetivo final podem ser cansativas para o consumidor. Além disso, se faz necessário que a loja seja adaptável para diferentes tipos de dispositivos, já que é comprovado que mais de 80% dos brasileiros fazem compras via smartphone, por exemplo.
Outro ponto, que inclusive me motivou a elaborar um modelo de negócios como a StreamShop, foi que o e-commerce tradicional não entrega informações essenciais sobre o produto para que o consumidor consiga escolher entre ele e os inúmeros outros disponíveis no mercado. Como o consumidor vai saber se escolhe uma TV de 50 polegadas com funcionalidades básicas por um valor determinado ou uma TV do mesmo tamanho, mais barata e com outros tipos de funcionalidades sem que tenha ajuda profissional para decidir entre elas?
Então, qual seria a solução mais assertiva para as vendas digitais? Com a popularização do live commerce dentro e fora do país, o consumidor pôde ter acesso a um novo canal de vendas que entregava justamente o que a loja física proporciona desde que nos entendemos por gente: humanização e atendimento personalizado.
E foi justamente com esse tipo de relacionamento e oferta de recursos que faziam com que a compra fosse efetuada em uma mesma tela, sem abandonar a transmissão ao vivo, que a modalidade de vendas apresentou uma taxa de conversão de vendas 14% superior a do e-commerce tradicional. Com o passar do tempo foi possível dar continuidade ao live commerce e transformar as vendas por vídeo em muito mais do que isso.
Hoje conseguimos colocar uma live no ar em poucos minutos e proporcionar sublojas para marcas que desejam ter vendedores autônomos ou influenciadores comercializando seus produtos. O futuro das vendas digitais já chegou e a meta é alcançar novos patamares, valorizando o relacionamento com o consumidor final e transformando o ambiente digital em um polo econômico, mas também social. – (*) – Fonte e outras informações, acesse: (https://streamshop.com.br/).