A empresa de inteligência de mercado IDC acaba de divulgar informações acerca das vendas de computadores pessoais no Brasil no 2º e 3º trimestres de 2021 – os dados referentes ao último trimestre ainda não estão disponíveis.
Vivaldo José Breternitz (*)
As vendas foram consideradas boas, apesar das dificuldades que a pandemia trouxe à economia como um todo; foram vendidos no período 4,3 milhões de máquinas, superando os números de 2020, que foi também foi um bom ano para o setor; as vendas de desktops foram cerca de 20% do total, um número compatível com os observados no resto do mundo.
O preço médio dos desktops vendidos em nosso país no período foi de R$ 3.384 e o dos notebooks, R$ 4.475. Em relação ao mesmo período do ano anterior, esses preços variaram 13% e 4%, respectivamente, em dólares, refletindo o aumento da procura e a alta do preço de componentes, especialmente chips.
Segundo a IDC, as principais causas do aumento das vendas foram a gradual recuperação da economia, o interesse dos usuários em terem computadores de maior capacidade e a busca do aumento do número de computadores nos domicílios.
Para um futuro próximo, a IDC prevê crescimento nas vendas, mas a taxas menores, especialmente em função da carência de componentes, com os fabricantes enxergando o atendimento a outros mercados como prioritário em relação ao nosso.
(*) É Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo e consultor de empresas.