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É possível calcular o retorno dos investimentos em Comunicação Interna

em Destaques
quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Gabriel Kessler (*)

Com o passar dos anos, a necessidade de provar o retorno de investimentos cresceu dentro das empresas.

Em Comunicação Interna não tem sido diferente. A incorporação de ferramentas digitais ao dia a dia da área, levando ao conceito de Comunicação Interna Digital, tem facilitado o rastreamento dos resultados das campanhas e auxiliado os gestores a direcionarem melhor os seus investimentos. Porém, quem ainda aposta todas as fichas no modelo tradicional tem perdido dinheiro. É o que apontam diversas pesquisas.

Paradas excessivas para alinhamento, alto volume de e-mail e campanhas que não engajam pela dificuldade de alcançar os colaboradores são alguns dos motivos que comprometem o ROI (retorno sobre investimento, em português) da Comunicação. Isso muitas vezes dificulta a justificativa de um aumento de budget para o time ou de mais atenção por parte da diretoria. Fique longe dos 4 maiores vilões nos custos da Comunicação Interna

1 – Materiais impressos: qual é o volume de materiais impressos que sua empresa utiliza para comunicação? Jornal mural, panfleto, revista e outros mais. A edição de 2018 da pesquisa InfoTrends mostrou que 29% dos gastos de comunicação são com materiais impressos. Isso sem contar o tempo dedicado do funcionário para acompanhar todo o (longo e minucioso) processo de produção dos materiais offline.

Quanto desses materiais poderiam ser substituídos por um modelo digital de Comunicação Interna? Além de cortar custos progressivos com impressão, o gerenciamento é facilitado, as métricas são mais claras e a atualização de informações é feita em tempo real 24×7.

2 – E-mails em excesso: apesar de ser um dos canais mais utilizados na estratégia de CI, o e-mail tem um alto custo que passa despercebido na maioria das empresas. A SnapComms mostrou que 70% dos colaboradores têm sua rotina interrompida por novos e-mails, sendo que cada funcionário demora 64 segundos para voltar ao trabalho depois dessa interrupção.

O prejuízo causado pela distração causada pelo excesso de e-mails pode chegar a R$ 400 mil por ano, numa perspectiva de 1 mil colaboradores, segundo o estudo.

3) Reuniões que poderiam ser um post: algumas empresas já trabalham em modelo híbrido, outras – devido à natureza de seu produto/serviço – voltaram (ou nunca deixaram) de ser presencial e também há o trabalho remoto, adotado definitivamente por muitas companhias.

Um fator em comum dentre os modelos é a existência de reuniões de alinhamento, que trazem consigo custos muitas vezes invisíveis, principalmente quando os assuntos tratados poderiam ter sido informados por meio de uma postagem direcionada a um grupo – algo possível ser feito em uma ferramenta como a rede social corporativa.

Alguns gastos são: Tempo dos colaboradores, afinal, se a reunião não for necessária, o tempo investido nisso poderia ter sido utilizado em outros projetos;

4) Falta de engajamento com a empresa e rotatividade: a HR Dive ainda mostrou que o custo anual dos funcionários desengajados chega a até 500 bilhões de dólares. Já colaboradores engajados, de acordo com a Gallup, tornam as empresas 17% mais produtivas e 21% mais lucrativas.

Além dos custos do colaborador que deixa a empresa, existem também os custos para recrutar e treinar o novo funcionário. Indo um pouco além, há também os custos invisíveis da perda de histórico do ex-funcionário e o tempo do novo membro para se adaptar e aprender os processos. Quando pensamos no turnover, a Gallup apontou que as equipes que pontuam melhor em engajamento percebem uma redução de 41% no absenteísmo e 59% menos rotatividade.

Como minimizar o impacto? – A resposta é simples: use o digital. Quando pensamos na comunicação off-line, ao redirecionar esse valor para canais digitais, as empresas atacam em pontos como: otimização de custos, alcance de colaboradores e sustentabilidade. Essa preocupação com a questão sustentável pode, inclusive, refletir na percepção da marca junto aos colaboradores.

Consequentemente, a boa percepção interna e externa aumenta o valor da marca e facilita etapas como as de retenção e recrutamento de novos colaboradores. Uma solução digital alcança o colaborador o tempo todo, não importa onde ele esteja, por meio do celular e do computador.

Além disso, uma plataforma como a rede social corporativa facilita o trabalho de quem faz a CI acontecer, pois permite agendar conteúdos, segmentar comunicados em poucos passos, analisar rapidamente os resultados e muito mais. Tudo em um único lugar!

(*) – É CGO do Dialog.ci, startup responsável por desenvolver uma plataforma online de comunicação interna e RH, que funciona como um hub para o colaborador (www.dialog.ci).