De acordo com um estudo realizado pela Nuvemshop, plataforma que disponibiliza tecnologias para e-commerce, entre os meses de maio e junho os pagamentos via Pix sofreram um aumento de 50% nos estabelecimentos que utilizam o meio de transferência. O instrumento de pagamentos instantâneos, disponibilizado pela plataforma em março, vem ganhando espaço em lojas virtuais.
Desde sua implementação, o número de comércios que aceitam a modalidade passou de 800 para 2,5 mil, enquanto o valor transacionado cresceu de R$ 1,5 milhão para mais de R$ 16 milhões, com valor médio abaixo de R$ 200 em cada compra.
Durante o último mês, o Banco Central divulgou alterações na regulamentação do Pix para ampliar o uso do sistema de pagamentos instantâneos.
A partir do próximo dia 30, com as novas mudanças, aplicativos de mensagens, redes sociais e e-commerce poderão oferecer transações de pagamento, inclusive para prestação de compras realizadas pela internet. Para que isso aconteça, o BC publicou uma resolução com regras para instituições financeiras participantes do Open Banking, que são as únicas autorizadas a oferecer os novos serviços.
Foram implementados requisitos técnicos e procedimentos operacionais para o compartilhamento do novo serviço de iniciação de transação de pagamento de Pix. A iniciação acontece quando a organização que realiza a transferência do pagamento com Pix é diferente do banco em que o usuário pagador possui conta. A partir da nova funcionalidade, o cliente poderá efetuar o pagamento via outros aplicativos, que não o do banco cadastrado.
Este serviço permitirá a movimentação de contas bancárias por meio de diferentes plataformas, incluindo aplicativos de mensagens e redes sociais. Outra possibilidade é o pagamento de compras online. Essa modalidade liberará aos usuários que compram produtos virtualmente um direcionamento automático para a tela de pagamento de transação no aplicativo do seu banco. Após a conclusão da transferência, o pagador será redirecionado para a loja virtual em que estava.
“Essa resolução estabelece que as alterações serão implementadas por fases, de maneira que as instituições tenham tempo para realizar os ajustes necessários em seus sistemas para incluir cada uma das formas de iniciação de pagamento por Pix, que vão da inserção manual até o desenvolvimento do QR Code estático e dinâmico”, explica João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade. – Fonte e outras informações: (www.expressctb.com.br).