Em março foram feitos 95 pedidos de falências no país, um aumento de 58,3% com relação ao mesmo mês do ano passado. Esta alta foi impulsionada por empresas de Serviços, seguidas por Indústria e Comércio. Ao analisar a variação mensal, o crescimento foi de 13,1%. O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, comenta que o dado acompanha o crescimento da inadimplência das empresas, indicativo das dificuldades enfrentadas durante a pandemia.
“Muitos negócios não conseguiram se manter neste período de distanciamento social e acabaram recorrendo ao pedido de falências para quitar as dívidas com os credores. O grande volume em Serviços é um reflexo do fechamento de restaurantes, cinemas, teatros e outras atividades por conta da pandemia”, comenta. Na análise por porte, as microempresas continuam à frente (46) das médias (27) e grandes (22).
Na contramão destes números estão as requisições de recuperação judicial, com queda nos dois comparativos. Na análise anual, a redução foi de 4,9%. Já no comparativo entre março e fevereiro deste ano, a variação negativa foi de 13,3%. Fonte: Serasa Experian.