Agilidade, mudanças constantes e incertezas não são apenas as características de negócio de uma startup, mas também as da gestão delas. Na unico (ex-Acesso Digital), IDTech de soluções de identidade digital, a adrenalina faz parte do dia a dia – e em um ano marcado pela pandemia de COVID-19 como 2020, não foi diferente.
“Em março, logo que a pandemia foi decretada, iniciamos um plano de contingência já que o mundo inteiro previa a pior crise desde a 2ª Guerra Mundial. Apenas três meses depois o oposto havia acontecido para nós e o negócio foi catapultado com a demanda por tecnologia crescendo exponencialmente”, afirma Guilherme Cervieri, VP de Gestão e Finanças da unico.
Vindo de uma carreira consolidada em uma consultoria e um fundo de investimentos, o executivo ingressou na startup em fevereiro do ano passado e teve menos de um mês para se adaptar ao novo cenário e aos desafios de tomar decisões rápidas ao invés de embasá-las em análises feitas com grande profundidade. No entanto, a experiência de Guilherme de ter passado por uma crise econômica em 2008 contribuiu para reconhecer padrões e liderar a equipe nas tomadas de decisões.
Mesmo em um ano difícil para a economia em geral, o aumento na procura pelas soluções da unico em razão da urgência da transformação digital pelas empresas, fez com que a empresa ganhasse visibilidade no mercado. O aporte de R$ 40 milhões da Igah Ventures – o primeiro de sua história de 13 anos – tinha acabado de ser recebido em janeiro de 2020 e contribuiu para acelerar o crescimento.
Oito meses depois, General Atlantic e SoftBank investiram R$ 580 milhões e uma startup, a Meerkat, foi adquirida. “A unico tem uma trajetória de startup camelo, que por muito tempo investiu com próprios recursos e teve resiliência para sempre se adaptar aos cenários, desenvolvendo produtos que entregassem valor de verdade aos nossos clientes e nos permitissem crescer com eles.
Com os aportes recentes passamos a um outro patamar, o de escalada, dando um salto em velocidade recorde e tendo que olhar para a gestão de uma forma diferente, implementando novos processos e, sobretudo, reforçando a nossa cultura sem perder a nossa criatividade e disposição à mudança.”, destaca Guilherme. Para o futuro da startup, o executivo vê no equilíbrio da agilidade e da eficiência a chave para a nova fase.
“Estamos nos fortalecendo para entregar ainda mais soluções que simplifiquem a relação entre pessoas e empresas e entrar em novos mercados, seja por iniciativa própria ou por novas aquisições. No papel de gestor, sei que temos que fazer escolhas e que algumas podem não dar certo, mas precisamos aprender rápido e sem tempo de lamentar”, finaliza. Fonte e outras informações: (https://unico.io/).