Os resgates do Tesouro Direto superaram as vendas em R$ 9,1 milhões em fevereiro. De acordo com os dados do Tesouro Nacional, as vendas do programa atingiram R$ 1,814 bilhão no mês passado. Já os resgates totalizaram R$ 1,823 bilhão, sendo R$ 1,699 bilhão relativo a recompras de títulos públicos e R$ 123,4 milhões a vencimentos, quando o prazo do título acaba, e o governo precisa reembolsar o investidor com juros.
Os títulos mais procurados pelos investidores foram os vinculados à inflação (IPCA), cuja participação nas vendas atingiu 41,2%. Os títulos corrigidos pela taxa Selic corresponderam a 33,5% do total, enquanto os prefixados, com juros definidos no momento da emissão, foram 25,3%. O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 62,93 bilhões no fim de janeiro, aumento de 0,7% em relação ao mês anterior (R$ 62,51 bilhões) e aumento de 7% em relação a fevereiro do ano passado (R$ 58,8 bilhões).
Em relação ao número de investidores, 317.219 novos participantes se cadastraram no programa no mês passado. O número total de investidores atingiu 9.895.387. Nos últimos 12 meses, o número de investidores acumula alta de 60,6%. O total de investidores ativos (com operações em aberto) chegou a 1.470.448, aumento de 21,2% em 12 meses. A utilização do Tesouro Direto por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas de até R$ 5 mil, que correspondeu a 85,9% do total de 331.827 operações de vendas ocorridas em fevereiro.
Só as aplicações de até R$ 1 mil representaram 66,7%. O valor médio por operação foi de R$ 5.465,83. Os investidores estão preferindo papéis de curto e médio prazo. As vendas de títulos com prazo entre 1 e 5 anos representaram 43,2% e aquelas com prazo entre 5 e 10 anos, 38,8% do total. Os papéis de mais de dez anos de prazo representaram 18% das vendas. O balanço completo do Tesouro Direto está disponível na página do Tesouro Nacional.