Com a chegada da pandemia no Brasil houve também uma grande crise econômica. Segundo um levantamento feito pelo Sebrae, mais de 600 mil empresas fecharam. Em contrapartida, dados do Portal do Empreendedor mostram que o registro de MEIs continuou aquecido, atingindo uma marca de 10 milhões de contribuintes, onde – ao todo – mais de 327 mil pessoas se formalizaram nesse segmento no país.
O e-commerce foi um grande impulsionador para os negócios durante esse momento. Segundo um estudo realizado pelo Compre&Confie, apenas em abril, no Brasil, o varejo digital teve um faturamento de 9,4 bilhões, que registra um aumento de 81% em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram 24,5 milhões de compras online, 98% a mais em relação a abril de 2019.
De acordo com o AdClub – grupo que reúne três empresas especializadas em soluções de Marketing Online para grandes marcas -, esse modelo de negócio é de extrema importância para o sucesso das empresas.
Então, como como é que as empresas podem sair do offline e migrarem para o online? De acordo com Rafael Pittigliani, CEO do AdClub, antes de qualquer coisa, é importante que as empresas saibam que entrar no mundo online de vendas não é apenas ter um site, mas é fundamental que exista processos de logística desenhados, planejando as áreas que pretende realizar as entregas e estoque sempre abastecido.
“É preciso ter prazos muito bem organizados para evitar frustrações aos consumidores, visto que esse é o maior motivo de reclamação contra empresas de e-commerce. Além disso, é essencial que – caso o produto seja perecível ou frágil – as empresas adotem um perímetro de segurança para entrega com a mesma qualidade. “Não tente abraçar o mundo de início, comece atuando na sua região e vá adaptando o processo para conquistar mais alcance de forma progressiva”, comenta.
Em seguida, a análise de concorrentes no mercado dará um complemento ao negócio. É necessário compreender o tipo de promoção que praticam, origens de tráfego e tipo de tecnologia por trás de cada passo desenvolvido. Para entender mais a fundo as diferenças em tecnologias que podem ser usadas, uma boa sugestão é procurar uma agência com experiência para analisar e encontrar a melhor solução em cada caso.
“Para produtos, é interessante ter serviços de feeds para integração com marketplaces e canais de mídia dinâmicos. Para serviços, destaque para a avaliação, assim garantimos a qualidade do que é ofertado. Depois disso, pode ser que precisem de agendamento, recorrência de assinaturas ou até uma vitrine dinâmica”, completa Pittigliani.
Com todos os processos bem desenvolvidos é hora de colocar em prática e o primeiro passo para ter sucesso é adquirir um tráfego de qualidade. Normalmente, as empresas buscam volume de acesso, acreditando que quanto mais pessoas no site mais vendas e maior faturamento, porém esse é um pensamento equivocado.
“Isso acontece porque quanto mais pessoas no site, mais custo de servidor, mais probabilidade de redução na velocidade de carregamento da página e outros problemas menores que podem afetar seus canais de mídia. O foco na qualidade do usuário adquirido é fundamental, pois desta forma menos usuários trazem mais receita e você passa a atuar sobre uma base de pessoas extremamente engajadas com o seu produto”, explica o CEO.
Sendo assim, manter o relacionamento com os usuários e categorizá-los de forma criteriosa é essencial. O AdClub, por exemplo, desenvolveu uma estratégia de mídia para o site Segredos de Salão – loja oficial gerida pelo grupo L’Oréal, realizando a comercialização das marcas L’Oréal Professionnel, Kérastase e Redken – que, por conta do isolamento social e fechamento dos salões de beleza precisou intensificar seus esforços de venda em canais digitais.
O grupo ficou responsável pela escolha das principais plataformas de e-commerce e na utilização das mídias para acelerar as vendas, analisando desde a forma de cadastrar os produtos e soluções de layout que sejam eficientes, até as melhores práticas utilizadas pela concorrência, que permitam acelerar retorno a curto e a longo prazo.
“Iniciamos com uma análise dos itens cadastrados, sugerindo novas formas de realizar o preenchimento das informações dos produtos e isso influenciou diretamente nos resultados obtidos através da pesquisa do Google. Depois, analisamos todo o fluxo de conversão do site, navegando como um usuário para observarmos os dados de tráfego em relatórios específicos. Nessa análise, repassamos todo o tagueamento existente no site para garantir que toda a base de dados analisada era realmente sólida”, comenta Rafael.
Diante disso, foi apresentado um planejamento escolhendo mídias em canais onde as consumidoras estavam mais presentes, fazendo um mix entre aquelas que são cobradas por cliques com as que a cobrança é feita por percentual de vendas. O foco foi adquirir novos usuários com foco na qualidade e retrabalhar aqueles que já haviam engajado com as marcas anteriormente. “Após essas definições, passamos a analisar as fontes de tráfego de referência e buscamos formas de potencializar o fluxo de tráfego”, explica o especialista.
Por fim, o time AdClub discutiu junto ao cliente possibilidades de atuação em sua base de espectadores para disparo de e-mails e ofertas específicas. O resultado foi um aumento de mais de 8 vezes na receita total gerada, com 15 vezes mais vendas, comparado ao ano anterior e um aumento de 3 vezes no volume de acessos ao site.
Todas as aprendizagens que adquiriram ao longo dos anos, garantiu uma rápida aceleração em vendas, com um crescimento de 2,4 vezes já no primeiro mês. “Isso indica que não só aumentamos a audiência do site mas trouxemos usuários com potencial de engajar e garantimos que ao acessar o site, ele teria um caminho livre para realizar a sua compra e posteriormente, manter sua frequência de compra continua de maneira prazerosa”, finaliza o CEO.
Fonte e mais informações: (https://adclub.team/).