Consumidores se mostram cada vez mais atentos ao uso de meios digitais como substituição ao dinheiro físico. Com o isolamento social, mudança deve ser acelerada, defende Minsait Payments, divisão de meios de pagamento do grupo Indra. A COVID-19 impõe um desafio sem precedentes a toda a sociedade. Em meio ao isolamento social, brasileiros têm buscado novas formas de realizar suas compras – especialmente pela internet – e esse movimento pode acelerar a transformação digital dos meios de pagamento no país.
De acordo com dados obtidos a partir de pesquisa com consumidores que compraram online em 2019, a consultoria identificou que 71,8% deles não conheciam serviços de pagamentos online – como o Paypal, por exemplo – mas, destes, 50,7% afirmaram estarem dispostos a conhecer mais sobre essas empresas e usá-las em breve. Ainda segundo o estudo, 16,7% dos consumidores já haviam usado essas plataformas no último ano e 11,5% conheciam do que se tratava mas não haviam usado ainda.
O comportamento é similar em outros países da América Latina, sendo a Colômbia a principal usuária de meios de pagamento digitais (19,3% dos consumidores declararam terem usado esse tipo de meio de pagamento no último ano). Em contrapartida, o Peru é o que tem menos consumidores usando esse tipo de serviço (12%). Na América Latina em geral, o comportamento de aumento de uso de meios digitais também se mantém.
O levantamento mostra que 62,1% dos clientes bancarizados adultos na América Latina afirmam ter usado pagamento QR (estático e dinâmico) em 2019, seguido pelo pagamento no aplicativo (49,8%) e, em menor grau, pelo pagamento NFC (25,2%). Ainda assim, há barreiras a serem superadas – e o avanço global do coronavírus pode contribuir para que isso aconteça de maneira acelerada. “Apenas 7% dos latino-americanos consideram o pagamento móvel como seu principal meio de pagamento.
A irrelevância (26,1%) é apontada como o principal obstáculo ao seu uso, seguida pela desconfiança (20,9%) e falta de aceitação (17,5%). Em menor grau, também falta de conhecimento (9,9%) e falta de conectividade (9%). Tudo indica que a suspeita de uso de cash ajudará a reduzir essas barreiras ao uso ao longo dos próximos anos”, destaca Ricardo Granados, head de Meios de Pagamento da Minsait Payments no Brasil.
\pesquisa conduzida com consumidores brasileiros, argentinos, peruanos, mexicanos, espanhóis, dominicanos e britânicos mostra que há uma percepção combinada de que o cash deve desaparecer até 2040. Ao todo, 57% dos consumidores acreditam nisso. Outros 24% acreditam que isso deve acontecer a partir deste ano, 10% estimam que esse deve ser um movimento concluído em 2050 e proporções iguais de 5% acreditam que isso deve acontecer em 2025 ou 2030. Fonte e mais informações: (www.minsait.com).