O documento foi divulgado ontem (19), em vista da cúpula da ONU sobre o clima, que acontece na segunda-feira (23), em Nova York, e conta com a assinatura de 23 países da Europa, quatro da Ásia, quatro da África e um da Oceania.
“As atuais medidas tomadas pela comunidade internacional […] não são suficientes pra alcançar os objetivos de longo prazo estabelecidos pelo Acordo de Paris. É preciso fazer mais, e a ação deve ser rápida, decisiva e conjunta”, diz o texto. O tratado assinado em 2015 obriga os países signatários a manterem o aumento da temperatura média do planeta “bem abaixo” de 2ºC em relação aos níveis pré-industriais.
“Agora é hora de reforçar a ação e a ambição. Nós, chefes de Estado e de governo, estamos convencidos de que medidas eficazes para a luta às mudanças climáticas não são necessárias apenas por si só, mas também criam outros benefícios colaterais e novas oportunidades para nossas economias e sociedades”, afirma a declaração conjunta.
No texto, os líderes dizem que a comunidade internacional tem a “obrigação coletiva com as gerações futuras de fazer tudo o que for humanamente possível para frear as mudanças climáticas e se adaptar a seus efeitos adversos”. Os líderes pedem para os países zerarem suas emissões de gases até 2050. “Deixemos de herança aos nossos filhos e às gerações futuras um mundo digno de ser vivido”, conclui a carta (ANSA).