Ocorre desde domingo (21), em Campo Grande, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, a 71ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).
Considerado o principal evento de pesquisa acadêmica do país, reúne professores e cientistas das mais diversas regiões. Até sábado (27), a programação inclui apresentação de trabalhos e debates sobre desafios à produção de conhecimento em distintos campos.
O encontro recebe conferências sobre variados assuntos, como impactos da privação do sono, métodos de análise da biodiversidade brasileira, doenças infecciosas em megacidades, cooperativismo no país, uso da robótica como recurso pedagógica em salas de aula e impactos do envelhecimento na assistência à saúde. Mais de 18 mil pessoas se inscreveram para participar da reunião anual. Há uma média de 14 conferências e 15 mesas-redondas simultâneas a cada dia. Também haverá a apresentação de 688 trabalhos acadêmicos.
Nas áreas abertas ao público, serão realizados 44 minicursos, e estandes apresentam as produções de institutos de pesquisa vinculados ao Ministério de Ciência e Tecnologia. No sábado (27), último dia do encontro, o evento é aberto a todas as pessoas para que possam visitar a universidade e as exposições. “As crianças que vêm durante a semana e trazem os familiares. É uma forma de criar semente na criançada”, disse o secretário-geral da SBPC, Paulo Hoffmann.
Uma parte importante das atividades do encontro é voltada a temas relacionados à área de Ciência e Tecnologia, das formas de produção de conhecimento nas universidades às maneiras de diálogo com a sociedade. Entre as mesas-redondas estão impactos sociais de ciência e tecnologia, perspectiva da pesquisa na pós-graduação e instrumentos de financiamento do setor (ABr).