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Economia 11/07/2019

em Economia
quarta-feira, 10 de julho de 2019
Inflacao temproario

Inflação oficial foi de 0,01% em junho, diz IBGE

A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,01% em junho deste ano.

Inflacao temproario

A queda de preços de 0,25% dos alimentos e de 0,31% dos transportes conteve a inflação em junho. Foto: Arquivo/ABr/EBC

Ela é inferior ao 0,13% de maio e ao 1,26% de junho do ano passado. É o menor percentual mensal desde novembro de 2018 (-0,21%).
Segundo dados divulgados ontem (10), no Rio de Janeiro, pelo IBGE, o IPCA acumula inflação de 2,23% no ano e de 3,37% em 12 meses.

As deflações (quedas de preços) de 0,25% dos alimentos e de 0,31% dos transportes foram os principais responsáveis por conter o IPCA em junho. Entre os itens que mais influenciaram as quedas de preços dos alimentos estão as frutas (-6,14%) e o feijão-carioca (-14,8%).

No grupo de transportes, o principal impacto para a deflação veio dos combustíveis (-2,41%), com destaque para a queda de 2,04% no preço da gasolina. Por outro lado, o aumento de 0,64% no custo de saúde e cuidados pessoais foi o que mais contribuiu para que o IPCA não fosse negativo em junho.

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), registrou inflação de 0,35% em junho. A taxa é superior ao 0,11% de maio, mas é o menor resultado para junho desde o início da série histórica atual do Sinapi, em 2013. O índice acumula inflação de 4,25% em 12 meses.

Com o resultado de junho, o custo por metro quadrado da construção civil cresceu R$ 3,99 ao passar de R$ 1.131,89 em maio para R$ 1.135,88 em junho. Os materiais de construção ficaram 0,45% mais caros em junho e passaram a custar R$ 595,15 por metro quadrado. Já a mão de obra encareceu 0,24% e o metro quadrado subiu para R$ 540,73 (ABr).

IGP-M acumula taxa de 6,4% em 12 meses, diz FGV

IGP temproario

O IGP-M, usado no reajuste de contratos de aluguel, registrou inflação de 0,4% na primeira prévia de julho. Foto: Arquivo/ABr

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel, registrou inflação de 0,4% na primeira prévia de julho. Com isso, o indicador, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), acumula taxas de inflação de 4,8% no ano e 6,4% em 12 meses. A prévia de julho é inferior à taxa observada na prévia de junho, que foi 0,73%. A queda do IGP-M, puxada pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, tive uma inflação de 0,42% em julho, depois de registrar taxa de 1,15% em junho.

Por outro lado, as taxas do varejo e da construção tiveram aumento. O Índice Nacional de Custo da Construção, que havia registrado deflação (queda de preços) de 0,07% na prévia de junho, passou a registrar inflação de 1,22% em julho. O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, teve aumento da taxa, mas continuou registrando queda em julho (-0,02%). Em julho, a deflação havia sido de 0,09% (ABr).

É positiva a restruturação e ‘simplificação’ do eSocial

O secretário especial de Previdência, Rogério Marinho, anunciou que o eSocial será substituído por outros dois novos sistemas: um para informações trabalhistas e previdenciárias e outro para dados tributários, da Receita. O objetivo é simplificar, desburocratizar e permitir que o Estado e o empregador se unam para gerar crescimento. A FecomercioSP já havia apontado ao governo federal os principais problemas enfrentados pelos empresários ao utilizar a plataforma e enviado sugestões de melhora, por isso apoia a nova medida.

A FecomercioSP esteve envolvida desde o início da proposta do eSocial, participando de diversas consultas públicas e atuando em nome dos empresários, para que não fossem lesados e incorporassem as mudanças propostas pelo governo de forma sustentável para seus negócios. Os novos sistemas devem entrar em vigor a partir de janeiro de 2020. Marinho ressaltou que será respeitado o investimento que as empresas já fizeram, tanto com recursos humanos quanto com recursos financeiros, e o acervo de informações será migrado para os novos sistemas.

Conforme a FecomercioSP já havia sugerido, será criado um modelo para as grandes e médias empresas e outro mais simplificado para as micros e pequenas empresas, a fim de assegurar o tratamento favorecido e diferenciado aos pequenos. Embora o eSocial tenha sido elaborado para desburocratizar dados relativos aos trabalhadores por meio de um único registro, se tornou uma plataforma complexa que estava dificultando a rotina do empresariado na hora de enviar e validar as informações (AI/FecomercioSP).

Exportações de Cafés do Brasil

A União Europeia (UE) importou um volume físico de 42,71 milhões de sacas de 60kg de café, no período de outubro de 2018 a março de 2019, das quais 8,92 milhões de sacas adquiridas foram dos Cafés do Brasil, volume que equivale a 20,9% desse total. Em segundo lugar, a UE importou do Vietnã 6,41 milhões de sacas exportadas, volume que equivale a 15%. Em terceiro, figura a Colômbia, com 1,63 milhão de sacas (3,8%), em quarto, Peru – 1,54 milhão de sacas (3,6%) e, por fim, Honduras, com 1,3 milhão de sacas de 60kg, que equivalem a 3% do total adquirido pela UE.

Nesse mesmo período, os Estados Unidos importaram do Brasil 4,33 milhões de sacas de café, volume que equivale a 28,9% das compras do produto por esse país. A Colômbia 3,52 milhões de sacas, e foi responsável por 23,5% das aquisições norte-americanas. O Vietnã respondeu por 10,2%, México por 5,7% e Peru por 5,1%. Os números que permitiram realizar esta análise foram extraídos do Relatório sobre o mercado de Café junho 2019, da Organização Internacional do Café – OIC (Embrapa Café).