Bolsonaro: gratuidade de bagagem ‘prejudicaria’ pequenas empresas aéreasO presidente Jair Bolsonaro disse ontem (18) que vetou o trecho da MP que isentava a cobrança de bagagem, de até 23 quilos nos voos domésticos, a partir de 31 assentos, porque a medida prejudicaria as empresas aéreas pequenas. A cobrança estimula a vinda de empresa aéreas de baixo custo, as chamadas “low cost”. Foto: Antonio Cruz/ABr “As empresas menores alegavam que seria um empecilho. Fiz uma conta pra um avião com 200 pessoas, 20 quilos a mais para cada um. É um gasto a mais. Sempre viajei sem mala no avião, então, eu estava pagando pelos outros”, disse. Com o veto, ficam isentas apenas as bagagens de mão até 10 quilos. O presidente disse que a reforma da Previdência “prossegue” caso a proposta do regime de capitalização fique de fora do texto final da reforma. “Gostaríamos que tudo que propusemos fosse acolhido, mas sabemos que a Câmara tem a legitimidade para alterar. Se não for acolhido, o governo prossegue, sem problema nenhum”, disse. A capitalização é o sistema em que cada trabalhador contribui para a própria aposentadoria e foi retirada da proposta. Quanto ao decreto das armas, Bolsonaro disse que o governo tem conversado com senadores para explicar a medida. De acordo com o presidente, o decreto de armas atende a vontade expressa pela população no referendo de 2005. Na ocasião, os eleitores foram às urnas e responderam a pergunta “o comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?”. A maioria dos eleitores, 59 milhões, escolheu o não. Ao ser questionado se será escolhido um nome da lista tríplice apresentada pelos procuradores, para PGR, o presidente disse que ainda não viu a lista e que qualquer nome pode ser indicado. “Todos que estão dentro, estão fora, tudo é possível. Vou seguir a Constituição”. Quanto a escolha de um novo presidente para os Correios, Bolsonaro disse que há sugestão de nomes. Na semana passada, o presidente anunciou que iria trocar o comando da empresa devido ao fato do general Juarez Cunha agir como “sindicalista”. | |
Imunoterapia será principal droga contra câncer, diz Nobel de MedicinaPesquisador Tasuku Honjo, premiado com o Nobel. Foto: Divulgação/ TV Brasil TV Brasil/ABr Nos últimos anos, os avanços da oncologia revolucionaram a forma de tratar o câncer. Em 2018, dois pesquisadores ganharam o Prêmio Nobel de Medicina por seus estudos com a imunoterapia, um tratamento inovador que usa o próprio sistema imunológico do indivíduo para combater os tumores. Com a evolução da pesquisa ligada ao sequenciamento do genoma humano, uma nova perspectiva foi aberta nos ramos da oncogenética e da oncologia de precisão, com testes e terapias personalizados para cada paciente. O programa Caminhos da Reportagem, que foi ao ar ontem (18) às 22h30, na TV Brasil, mostrou que as conquistas da medicina têm permitido afastar a associação do diagnóstico da doença com uma sentença de morte e, efetivamente, curar muitos tipos de tumores. A aposta dos médicos é que a ciência caminha para descobrir novas formas de prevenção e tratamentos menos invasivos, que permitam ao paciente conviver com a doença. “Eu acho que nesse dia vai ser difícil morrer de câncer. Ele é uma doença vinculada à evolução da espécie, nunca vai desaparecer da nossa vida. Mas que a gente pode derrotá-lo? Ah, pode”, aposta Bernardo Garicochea, especialista da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. | Johnson amplia vantagem pela sucessão de MayO ex-secretário das Relações Exteriores do Reino Unido, Boris Johnson, ampliou sua vantagem na corrida pela liderança do Partido Conservador e pela sucessão da primeira-ministra Theresa May. Na segunda votação entre parlamentares da legenda, realizada ontem (18), Johnson recebeu 126 votos, 80 a mais que o atual chefe da diplomacia britânica, Jeremy Hunt, com 46. Em seguida aparecem o secretário do Meio Ambiente, Michael Gove (41), o secretário do Desenvolvimento Internacional, Rory Stewart (37), e o secretário do Interior Sajid Javid (33). A votação decretou a eliminação do único candidato que não atingiu a cláusula de barreira de 10% dos votos: o ex-secretário para a Saída da UE, Dominic Raab (30). Caso não ocorram novas retiradas, mais duas votações estão previstas, até que sobrem apenas dois postulantes, que disputarão a preferência entre os 160 mil membros do Partido Conservador. O vencedor deve ser anunciado no fim de julho e substituirá May na liderança da legenda e no cargo de primeiro-ministro. Johnson, também ex-prefeito de Londres, rompeu com a premier por discordar de sua abordagem nas negociações do Brexit. Ele foi um dos principais cabos eleitorais da campanha para tirar o país da UE e ameaça sair do bloco sem acordo e sem pagar as 39 bilhões de libras esterlinas acordadas entre Londres e Bruxelas (ANSA). |