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Programa RenovaBio deve injetar R$ 9 bilhões no setor de bioenergia no país

em Manchete Principal
segunda-feira, 17 de junho de 2019
Programa temporario

Programa temporario

A medida reforça metas do Renovabio, permitindo a expansão do número de usinas e o crescimento na oferta de Ethanol. Foto: Elza Fiúza/ABr

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, assinou ontem (17) portaria que regulamenta o enquadramento de projetos prioritários no setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis para emissão de debêntures incentivadas no setor de biocombustíveis.
“O RenovaBio, que entrará em pleno vigor em janeiro de 2020, apenas no setor de etanol estima-se investimentos na ordem de R$ 9 bilhões por ano, com a renovação de canaviais e mais R$ 4 bilhões com o aumento da produção de cana de açúcar”, adiantou o ministro durante abertura do Ethanol Summit, evento voltado para energias renováveis, no Centro Fecomércio de Eventos, em São Paulo.
A portaria contribui para destravar investimentos em biocombustíveis, permitindo que empresas captem recursos com isenção de impostos para ampliar investimentos. A medida reforça metas do Renovabio, permitindo a expansão do número de usinas e o crescimento na oferta de Ethanol. Participaram do evento os ministros Ricardo Salles, do Meio Ambienteo, Onyx Lorenzoni, da Casa Civil, e Tereza Cristina, da Agricultura, entre outros representantes do setor de bioenergia.
O ministro-chefe da Casa Civil enalteceu o meio ambiente brasileiro. “A Amazônia é sim o pulmão da humanidade, mas ela é brasileira, a Amazônia é verde e amarela, não é internacional”. Além de defender a Amazônia, Lorenzoni lembrou da importância do setor sucroenergético – cana-de-açúcar como fonte de energia elétrica. “Este é um setor que desde o início acreditou no país, e o que se conseguiu nos últimos anos, os números que tem, a tecnologia que desenvolveu, é a certeza de que juntos vamos fazer uma grande nação”.
Ao final do evento o ministro-chefe da Casa Civil comentou a saída do presidente do BNDES Joaquim Levy. “Houve uma incompatibilidade de gênios, não houve sintonia entre o que desejava o presidente e como trabalhava o doutor Levy. A gente respeita a decisão, e vida que segue”.
Segundo o ministro, tem alguns pontos que o presidente deseja ver esclarecidos. “Provavelmente o próximo presidente [do BNDES] vai abrir a caixa preta” (ABr).