Pensamento Feminista Negro
Patricia Hill Collins – Boitempo – Um “livreto” editado em 2000, que em suas poucas páginas, retrata uma verdadeira saga protagonizada pela afro americana Maria W. Stewart e que fez balançar toda uma estrutura social vigente, dando início a vários movimentos em prol da libertação, inclusão e respeito à negritude. É incrível sua assertividade para atingir e um âmago tão arraigado e remove-lo, claro com muito suor e sangue. Admirável.
Soltar as Muletas: Um olhar diferente sobre as drogas e a adição
Hermann Schreck Margor – Summus – O psicanalista uruguaio, especialista em Gestalterapia, leva ao leitor uma diferenciada visão sobre o adicto e a causa do consumo de drogas ilícitas. Para ele, o vício não deve ser visto como uma doença, e sim uma consequência de vários sintomas, principalmente psicológicos, tais como: abandono, solidão, depressão, etc. Uma obra deveras impactante, não só pelo seu ineditismo, como também pela sua respeitosa abordagem. Deve ser lido por pais, responsáveis, professores e profissionais de saúde.
O Fantasma do Padre
Erivelto de Sousa – Autografia – Num árido cenário cearense, o jornalista, professor e cientista político, alinhavou um romance com todos atributos e personagens gentílicos brasileiros. Há de tudo: fazendeiro opressor; religiões e religiosidade; crendice, terror e muita solidariedade, bem a caráter nordestino. Em suma, componentes sempre presentes para uma ótima estória. Todavia, o romance urdido por Erivelto, vai bem além de estereótipos, aliás, reúne ingredientes de boa cepa gerando dotes cinematográficos. Sua pena fluida, tornam suas 333 páginas uma prazerosa leitura.
O que dá Sentido à Sua Vida: Como encontrar e deixar-se encontrar pelo sentido da vida
Canísio Mayer – Ideias e Letras – Demorou, mas afinal e felizmente, o professor, mestre e outras atribuições, todas voltadas ao bem do Ser humano, lançou mais uma rara joia do pensamento e relacionamento entre os seres. O filósofo abre seu coração-baú para ensejar medidas claras e práticas para o bem viver. O teólogo lança mão de preceitos muito bem fundamentados Nele, e em nós. O homem Canísio, desnuda-se para propor uma consciência reveladora, sem ranços religiosos, para um bem estar consigo (leitor) e a todo seu entorno (família, trabalho, amigos, etc.) Para ser lido de maneira aleatória. Seus tópicos fundem-se, porém, sem estarem ligados. Deve ser lido, por religiosos ou não. Trata-se de um delicado trabalho voltado ao bem comum, diga-se, plenamente factível!