Maduro anuncia acordo com Cruz Vermelha para entrada de ajuda no paísO presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que vai consolidar um acordo com a Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho, com o qual pretende iniciar a entrada de ajuda humanitária no país. Em abril, uma primeira remessa de 24 toneladas, reunidas pela Cruz Vermelha, chegou à Venezuela, procedente do Panamá. Foto: Ricardo Moraes/Reuters A ONU estima que cerca de um quarto da população venezuelana — 7 milhões de pessoas– precisa de apoio, segundo informativo interno que mostra aumento da desnutrição e de doenças, em meio à severa crise econômica e política. Maduro não deu detalhes sobre o acordo e os insumos que poderão entrar no país sul-americano. “Eu abri as portas, uma vez que acabou o show, o show da ajuda humanitária. Lembram-se do show?… Que vem do mar, que vem de barco, que vem por rio, que vem pela Colômbia, mentiras”, acrescentou Maduro. Em fevereiro, o chefe do Congresso, Juan Guaidó, tentou liberar a entrada de ajuda humanitária pelas fronteiras com a Colômbia e o Brasil, mas não foi bem-sucedido. Representantes da Cruz Vermelha na Venezuela disseram que estavam à espera da permissão do país sul-americano para a entrada de 23 toneladas de insumos provenientes do Panamá e uma importante carga de medicamentos oriunda da Itália. Em abril, uma primeira remessa de 24 toneladas, reunidas pela Cruz Vermelha, chegou à Venezuela, procedente do Panamá. Guaidó afirmou que a chegada da ajuda era o reconhecimento por parte do governo de uma emergência humanitária negada anteriormente. O governo venezuelano assinala que as sanções impostas pelos Estados Unidos impedem a aquisição de medicamentos e comida no exterior. No entanto, economistas e opositores denunciam que as restrições para obter insumos existem desde antes da aplicação das medidas por Washington. A Venezuela enfrenta grave crise econômica, que empobreceu milhões de venezuelanos e acentuou o fluxo migratório na região (Reuters/ABr). | |
Theresa May deixou a liderança do Partido ConservadorDepois de arquitetar Brexit, Theresa May se prepara para deixar cargo de premiê. Foto: John Thys/AFP Agência Brasil Theresa May deixou oficialmente na sexta-feira (7) a liderança do Partido Conservador. Continuará no cargo de primeira-ministra do Reino Unido somente até que um sucessor seja eleito, o que deve acontecer até o fim de julho. As avaliações da mídia e de consultorias sobre o fim do mandato de May são extremamente negativas. Ela era vista como uma reformadora, disposta a livrar os conservadores da imagem de reacionarismo tacanho e de partido fixado no enriquecimento dos ricos e na manutenção do poder da classe alta inglesa. Quando então assumiu a chefia de governo em 2016, o discurso de May alimentou essa esperança, ao apontar injustiças e manifestar o desejo de que o Reino Unido seja um país governado para o bem de todos. O que ela parece ter subestimado foi o puro poder destrutivo do Brexit. Para manter sua base de poder no partido, ela se curvou desde cedo às exigências dos linhas-duras antieuropeus. Com isso, a premiê britânica esquecia que só estava defendendo a opinião de uma minoria do país e do Parlamento. Durante quase dois anos ela desperdiçou a oportunidade de explorar as possibilidades de acordos com a oposição trabalhista ou com o Partido Nacional Escocês (SNP), só começando a fazer isso no segundo trimestre de 2019, quando já era tarde demais. O triste final é conhecido. Ao fim de seu mandato, May teve que reconhecer que fracassou. A melhor avaliação que recebeu foi que tinha “se esforçado muito”; nenhuma corajosa reforma social, nenhuma iniciativa legislativa de futuro leva o nome dela, e o Brexit ficará para seu sucessor. | Aplicativo finalista em premiação internacionalO aplicativo Ligado Operador, desenvolvido pela EMTU/SP, está entre os dez finalistas do Prêmio Melhores Práticas de Mobilidade 2019, organizado pela Divisão América Latina da União Internacional dos Transportes Públicos (UITP). Os três melhores serão anunciados nesta segunda-feira (10) em Estocolmo, na Suécia, durante o Global Public Transport Summit Stockholm 2019. Participam da premiação projetos enviados pelo Brasil, Argentina, Chile, Panamá, Peru e Uruguai. |