O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse ontem (15), em comissão geral no plenário da Câmara, que alfabetização é prioridade da pasta e tem sido tratada pelo governo como um instrumento de superação das desigualdades sociais do país.
“Se não alfabetizarmos bem a população, vamos continuar, principalmente no ensino técnico e no ensino médio, tendo uma sociedade com grandes discrepâncias de renda. Temos que elevar a qualidade do ensino e da aprendizagem, promover a cidadania na alfabetização”, disse.
Ao abrir os trabalhos da comissão geral, o presidente da Comissão de Educação, deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB), afirmou que a sessão ocorre em um contexto “de guerra ideológica e de polarização que busca um revanchismo ideológico”. Em seguida, foram concedidos 30 minutos para a fala inicial do ministro Weintraub. Ele apresentou uma espécie de raio x da educação brasileira e, para contextualizar o cenário da pasta, apresentou números e dados sobre a educação brasileira.
Segundo o ministro, a educação básica, incluindo creche, pré-escola e os primeiros anos de alfabetização, está defasada. “Cinquenta por cento das nossas crianças passam pelo ensino fundamental sem aprender a ler, escrever e fazer conta”. Em seguida, ele defendeu a valorização do ensino técnico e afirmou que o Brasil vai na contramão de outros países. “O que o resto do mundo acha do ensino técnico? É prioridade. Você sai do ensino médio com uma profissão, sabendo fazer uma coisa que a sociedade valoriza (ABr).