406 views 8 mins

Geral 04 a 06/05/2019

em Geral
sexta-feira, 03 de maio de 2019
ONU temporario

ONU confirma morte de 5 pessoas em protestos na Venezuela

Pelo menos cinco manifestantes morreram, sendo três menores de idade, e 239 ficaram feridos durante os protestos na Venezuela, em apenas dois dias, informou a Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na sexta-feira (3).

ONU temporario

Até o momento, pelo menos 239 manifestantes ficaram feridos. Foto: ANSA

O balanço foi revelado pelo alto comissariado da ONU para Direitos Humanos e diz respeito aos resultados das manifestações realizadas nos dias 30 de abril e 1 de maio.

O relatório é o primeiro levantamento independente apresentado sobre a crise venezuelana e afirma que pelo menos duas das vítimas foram mortas por cidadãos que fariam parte de milícias favoráveis ao governo de Nicolás Maduro. Entre os mortos, há três menores de idade, sendo um de 15 anos, que foi assassinado no estado de Mérida, e outro de 16 anos em Aragua. Ao todo, desde janeiro, segundo a ONU, 49 pessoas perderam a vida nos confrontos.

Além disso, a entidade revelou que 240 venezuelanos foram presos, incluindo 17 menores. Entre os 239 feridos, 18 foram atingidos por tiros. Cinco jornalistas estariam entre os baleados. “Seguimos com grande preocupação a situação na Venezuela”, afirmou a porta-voz do escritório, Ravina Shamdasani, ressaltando que as autoridades venezuelanas precisam garantir “que as operações sejam conduzidas por forças de segurança”, em vez de grupos armados.

Desde o dia 30 de abril, Caracas é palco de atos convocados pelo autoproclamado presidente da Venezuela, o opositor Juan Guaidó, que chegou a anunciar o apoio das Forças Armadas para tentar retirar Maduro do poder. O líder chavista, por sua vez, garante que o Exército ainda está ao seu lado. Guaidó, que é reconhecido por mais de 50 países, voltou a convocar uma “greve ou protesto social” para a próxima semana.

“Convoco todos os setores do país para fazer pronunciamentos exigindo a cessação da usurpação, a atuação constitucional das Forças Armadas, sua participação na Operação Liberdade, organizar e realizar um dia de greve ou protesto setorial durante a próxima semana”, escreveu em sua conta no Twitter (ANSA).

Acidentes com origem elétrica causaram 622 mortes em 2018

Acidentes temporario

O número de descargas atmosféricas somaram 18 casos em janeiro, com 15 mortes. Foto: Marcello Casal Jr/ABr

Agência Brasil

Em 2018, foram registrados 1.424 acidentes com origem elétrica em todo o país, sendo 836 choques, 537 incêndios por sobrecarga ou curto-circuito e 51 descargas atmosféricas (raios). Isso representou um aumento de 2,67% em comparação ao ano anterior e de 37,2% em relação a 2013, início da série histórica. Estes números somam os casos fatais e não fatais. O dado consta do Anuário Estatístico de Acidentes de Origem Elétrica e foi revelado pela Associação Brasileira de Conscientização dos Perigos de Eletricidade (Abracopel).

Desse total de acidentes foram registradas 622 mortes por choques elétricos, 61 mortes por incêndios [nove delas no incêndio do Edifício Wilton Paes de Almeida, na capital paulista] e 38 mortes por descargas elétricas. Segundo Edson Martinho, engenheiro eletricista e diretor-executivo da Abracopel, parte desses acidentes se deve ao fato de as instalações elétricas de muitas residências serem antigas.

Outras causas são as gambiarras elétricas, a falta de manutenção e o uso de uma mesma tomada para conexão de diversos equipamentos ao mesmo tempo, além do manuseio de máquinas agrícolas e a construção de moradias próximas às linhas de transmissão.

Uma dica para evitar esse tipo de acidente é a contratação de profissionais qualificados para a realização de uma instalação elétrica, o que daria mais qualidade e segurança para as instalações. “Tem uma brincadeira que diz o seguinte: ‘se você acha um bom profissional caro, você não sabe quanto custa um mal profissional’, disse Martinho.

As residências unifamiliares, tais como as casas, são o tipo de edificação mais suscetível aos incêndios por sobrecarga, com 207 ocorrências e 44 mortes. Nos prédios residenciais, esse número foi de 45 eventos e 14 mortes. Já os acidentes envolvendo as redes aéreas somaram 172 casos. Segundo Martinho, 200 incêndios foram provocados por aparelhos ventiladores e ar condicionados. Outro problema que vem crescendo foram os acidentes com carregadores de celulares. No ano passado ocorreram 39 acidentes deste tipo, com 23 mortes.

A associação divulgou também os acidentes com origem elétrica de janeiro deste ano. Segundo Martinho, em janeiro foram 155 ocorrências de acidentes, com 89 mortes por origem elétricas. Desse total, 90 foram por choque elétrico, que provocaram 72 mortes, sendo 29 delas em residências. Já os incêndios por sobrecarga somaram 47 casos, com 2 mortes. O número de descargas atmosféricas somaram 18 casos em janeiro, com 15 mortes.

Proibição de veículos a gasolina e diesel a partir de 2030

Agência Brasil

Carros e motos movidos a gasolina e diesel serão proibidos em Amsterdã a partir de 2030, anunciou o Conselho Municipal da capital holandesa. Trata-se de um esforço para despoluir o ar da cidade. “A poluição costuma ser um assassino silencioso e é um dos maiores riscos à saúde em Amsterdã”, disse a conselheira de trânsito da cidade, Sharon Dijksma.

Apesar do uso generalizado de bicicletas na Holanda, o nível de poluição do ar fica acima do permitido pelas normas europeias em muitas áreas do país, principalmente devido ao tráfego pesado em Amsterdã e na cidade portuária de Roterdã. O Ministério da Saúde da Holanda alertou que os níveis atuais de dióxido de nitrogênio e de material particulado podem levar a doenças respiratórias, e que a exposição crônica pode reduzir a expectativa de vida em mais de um ano.

O governo da cidade de Amsterdã comunicou que pretende substituir todos os motores a gasolina e diesel por alternativas livres de emissões, como carros elétricos e a hidrogênio, até o fim da próxima década. A medida começará a ser implementada em 2020, com o banimento de carros a diesel produzidos antes de 2005. A proibição será gradualmente expandida.