Foto: Dinuka Liyanawatte/Reuters Os atentados foram condenados pela comunidade internacional. |
O Sri Lanka foi devastado no domingo (21) por uma série de atentados coordenados que deixaram quase 300 mortos e 450 feridos, em um episódio que já é considerado um dos mais sangrentos dos últimos anos contra a comunidade cristã do país. Na capital, Colombo, duas igrejas, um conjunto residencial e três hotéis, incluindo os luxuosos Shangri-La e o Cinnamon Grand Hotel, foram alvos dos atentados. De acordo com dados de um relatório sobre perseguições a cristãos no mundo, o “World Watch List”, em 2018 foram mortos 4.305 cristãos pelo mundo
Outras explosões ocorreram em igrejas das cidades de Batticaloa e Negombo. Entre as vítimas, foram identificados “vários” cidadãos norte-americanos, cinco britânicos, três dinamarqueses, um holandês, dois turcos, um chinês e um português. O grupo terrorista islâmico National Thowheeth Jama’ath, foi acusado pelo governo de ser o responsável pelos atentados.
Os atentados foram condenados pela comunidade internacional, desde os países do Golfo, até a Rússia, Nova Zelândia, Estados Unidos, União Europeia e Brasil. O papa Francisco lamentou os ataques, chamando-os de uma “violência cruel”. Antigo Ceilão, o Sri Lanka se tornou colônia britânica em 1815, após estar sob controle português (1505-1656) e holandês (1656-1796). O último rei cingalês reinou de 1798 a 1815. A ilha obteve independência do Reino Unido em 1948. No Sri Lanka, os cristãos representam apenas 7% da população, enquanto os budistas são cerca de 70%, os hinduístas, 15% e os muçulmanos, 11% (ANSA).