Caiu a inflação para famílias com renda mais baixaO Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que calcula a variação dos valores cobrados pela cesta de compras de famílias com renda até 2,5 salários mínimos, registrou inflação de 0,49% em fevereiro, abaixo do 0,61% de janeiro. Segundo a Fundação Getulio Vargas, o indicador acumula taxas de 1,1% no ano e 4,81% nos últimos 12 meses. O indicador acumula taxa de 4,81% nos últimos 12 meses. Foto: Antonio Cruz/ABr Apesar da queda em relação a fevereiro, o IPC-C1 teve taxa mais alta do que a registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que calcula a inflação para todas as faixas de renda e que, em fevereiro, registrou índices de 0,35% no mês e de 4,38% no acumulado de 12 meses. De janeiro para fevereiro, o IPC-C1 teve queda nas taxas de quatro das oito classes de despesa pesquisadas: habitação (de 0,19% em janeiro para 0,4% em fevereiro), saúde e cuidados pessoais (de -0,02% para 0,50%), alimentação (de 0,84% para 0,97%) e vestuário (de -0,56% para -0,04%). Por outro lado, houve queda nas seguintes classes de despesa: transportes (de 1,84% para 0,22%), educação, leitura e recreação (de 2% para -0,24%), despesas diversas (de 0,27% para 0,08%) e comunicação (de 0,01% para -0,05%) (ABr). | |
Déficit comercial dos EUA com a China registra valor recordeO forte consumo gerado por grandes reduções de impostos foi responsável pelo aumento. Foto: China Stringer Network/Reuters Agência Brasil O déficit comercial de bens dos Estados Unidos (EUA) com a China registrou recorde em 2018, apesar dos esforços do presidente Donald Trump para reduzi-lo. O Departamento de Comércio americano informou, na quarta-feira (6), que o déficit comercial no ano passado foi de US$ 878,7 bilhões, o valor mais alto já registrado. Isso representa aumento de 10,4% em relação ao ano anterior. O forte consumo gerado por grandes reduções de impostos foi responsável pelo aumento. O déficit comercial dos EUA com a China foi de US$ 419,1 bilhões, um aumento de 11,6% em comparação ao ano anterior e o maior valor já registrado. O governo Trump impôs altas tarifas sobre importações de produtos chineses, em um processo gradual que começou em março do ano passado. Entretanto, as importações continuaram a crescer, enquanto as exportações diminuíram, afetadas pelas medidas retaliatórias da China. | Aumentou a confiança do empresário do comércio paulistanoO Índice de Confiança do Empresário do Comércio no Município de São Paulo (ICEC) segue trajetória de alta e avança pelo sexto mês consecutivo. A elevação foi de 3%, ao passar de 119,2 pontos em janeiro para 122,7 pontos em fevereiro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o índice também apontou crescimento (7,1%). Apurado mensalmente pela FecomercioSP, o ICEC varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total). Na análise por porte, as empresas com até 50 empregados registraram alta de 3% – 118,8 pontos em janeiro para 122,4 pontos em fevereiro. As empresas com mais de 50 empregados também apontaram crescimento de 1,7%: de 136,1 pontos em janeiro para 138,4 pontos em fevereiro. Na comparação anual, a elevação foi de 6,1%. O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio também apontou seis altas consecutivas, 1,7% neste mês, passando de 164,6 pontos em janeiro para 167,4 pontos em fevereiro. Em relação ao mesmo período do ano passado, subiu 9,1%. De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP os empresários permanecem confiantes em relação ao presente e ao futuro. Além disso, as melhorias nas variáveis econômicas, como recuperação do emprego e aumento do consumo das famílias têm influenciado a volta ao crédito e, consequentemente, a expansão do comércio. A expectativa para os próximos meses é que, com o encaminhamento da Reforma da Previdência, seguido da aprovação, haverá ajuste das contas públicas e melhora na economia, mantendo a confiança do empresário em alta (AI/FecomercioSP). Tráfego de caminhões na BR-163 está liberadoAgência Brasil O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse ontem (7) que o tráfego de caminhões no trecho da BR-163, no sentido do Porto de Miritituba (PA), está liberado nos dois sentidos. A BR-163 é uma das principais vias de acesso aos portos do chamado Arco Norte utilizado para a exportação de soja e milho do país. De acordo com o ministro, a fila de caminhões foi completamente zerada, informou o ministro por meio de uma rede social. A via estava fechada nos últimos dias em razão de fortes chuvas na região. Há atualmente dois trechos da rodovia que não estão asfaltados: um de 51 km que chega a Miritituba (PA) e outro de 58 km que leva a Santarém (PA). Na quarta-feira (6), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que a BR-163 continuaria bloqueada até hoje (8). De acordo com o órgão, as ações de reparo da estrada se concentraram em dois pontos críticos: na região da Serra da Santinha e na encosta norte da Serra da Anita, no Pará. |