China e EUA definem ‘bases’ para acordo comercialA China diz ter definido com os Estados Unidos as “bases” para resolver a disputa comercial entre os dois países, durante as negociações realizadas entre os dias 7 e 9 de janeiro, em Pequim. Acordo entre China e Estados Unidos pode afetar exportações brasileiras. Foto: Kevin Lamarque/Reuters Por meio de uma nota, o Ministério do Comércio do país asiático falou em “diálogos amplos, profundos e detalhados” e disse que foram feitos “avanços em temas estruturais”, como “transferência de tecnologia e proteção da propriedade intelectual”. “Foram definidas as bases comuns para enfrentar as questões de mútua preocupação”, afirmou o porta-voz da pasta, Gao Feng. Em 1º de dezembro passado, os presidentes Donald Trump e Xi Jinping assinaram uma trégua de 90 dias na guerra comercial entre os dois países. Se não houver acordo nesse período, ambos os governos podem estabelecer sobretaxas alfandegárias de 25%. Ao longo do ano passado, Trump já havia sobretaxado em 10% cerca de US$ 250 bilhões em produtos chineses, enquanto Pequim reagiu com a mesma tarifa, mas sobre US$ 110 bilhões em itens americanos. Essas taxações foram mantidas, apesar da trégua. O país asiático possui um superávit comercial com os EUA avaliado em US$ 375 bilhões (ANSA). | |
Safra de grãos de 2019 deve ser 3,1% maior que a de 2018A alta deve ser puxada pela Região Sul, cuja produção deve crescer 5%. Foto: Arquivo/ABr Agência Brasil A safra de cereais, leguminosas e oleaginosas deste ano deve ser 3,1% maior do que a produção de 2018. A estimativa é do terceiro prognóstico para a safra de 2019, divulgado hoje (10), no Rio de Janeiro, pelo IBGE, que prevê uma produção de 223,4 milhões de toneladas. A safra de 2018 ainda não foi calculada, mas a última previsão do IBGE, feita em dezembro, indica que o ano fecharia com uma produção de 226,5 milhões de toneladas, 5,9% inferior ao total de 2017. Segundo o IBGE, para este ano são esperados crescimentos para a soja (0,8%), as duas safras de milho (2,6% para a primeira safra e 11,1% para a segunda safra), para a segunda e a terceira safras do feijão (6,2% e 2,4%, respectivamente) e para o algodão herbáceo (6,6%). No entanto, devem ter queda as produções de arroz (-4,8%), feijão primeira safra (-10,8%), trigo (-3,9%) e sorgo (-0,7%). A alta de 2019 deve ser puxada principalmente pela Região Sul, cuja produção deve crescer 5%, passando de 74,5 milhões de toneladas para 78,2 milhões. Principal centro produtor de grãos do país, o Centro-Oeste tem um crescimento previsto de 2,8%, passando de 101 milhões de toneladas para 103,8 milhões. | Inflação do aluguel é de 0,03%Agência Brasil O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, teve inflação de 0,03% na primeira prévia de janeiro. A taxa é superior à prévia de dezembro, que acusou deflação (queda de preços) de 1,16%. O dado foi divulgado ontem (10) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro. Segundo a FGV, com a prévia, o IGP-M acumula inflação de 6,77% em 12 meses. A alta da taxa de dezembro para janeiro foi puxada pelos três subíndices. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que acompanha o atacado, teve uma deflação de 0,13% na prévia de janeiro, queda de preços mais moderada do que a de dezembro (-1,7%). O Índice de Preços ao Consumidor, que acompanha o varejo, teve inflação de 0,38% na prévia de janeiro. Na de dezembro, havia sido registrada deflação de 0,16%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção passou de 0,06% em dezembro para 0,27% em janeiro. Petrobras formaliza demissão de dois diretoresAgência Brasil A diretora executiva de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes, deixará o cargo no próximo dia 20. A data foi aprovada ontem (10) pelo Conselho de Administração da estatal, que decidiu também pela saída do diretor executivo de Desenvolvimento da Produção &Tecnologia, Hugo Repsold Júnior, no próximo sábado (12). Em nota, a empresa informou que Rafael Salvador Grisolia, Diretor Executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores, exercerá interinamente os cargos de Diretor Executivo de Exploração e Produção e também de diretor Executivo de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão. Eberaldo de Almeida Neto, diretor executivo de Assuntos Corporativos da companhia, ficará à frente interinamente da diretoria executiva de Desenvolvimento da Produção & Tecnologia, além do cargo de Diretor Executivo de Refino e Gás Natural que já vinha acumulando. A empresa informou, ainda, que ambas funções interinas terão um prazo máximo de 90 dias ou até que o Conselho de Administração delibere sobre os novos diretores para essas posições, “sem prejuízo de suas demais funções”. As duas demissões dão continuidade aos comunicados ao mercado iniciados no dia 4 deste mês, com a nomeação de Anelise Quintão Lara para a Diretoria Executiva de Refino e Gás Natural. Lauro Cotta foi nomeado diretor de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão, Lauro Cotta. As mudanças na diretoria da Petrobras são de iniciativa do novo presidente da empresa, Roberto Castello Branco, e referendadas pelo Conselho de Administração. |