Futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Foto: Valter Campanato/ABr |
O futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou que no próximo governo a política externa brasileira vai incentivar as negociações para ampliar o comércio e o agronegócio de forma “ativa e sistematicamente”. Ele criticou duramente a conduta adotada pelos governos Lula e Dilma. “Nos governos petistas, o Itamaraty foi a casa do MST. Agora estará à disposição do produtor”, disse o futuro chanceler.
Araújo acrescentou que o objetivo é construir um novo momento para o país. “A pujança agrícola será parte do projeto de engrandecimento do Brasil. Ao mesmo tempo, a projeção de um país confiante, grande e forte servirá ainda mais aos interesses da agricultura”. Na série de tuítes, Araújo condena o discurso sobre o antagonismo entre os incentivos ao agronegócio e a preservação ambiental. O futuro chanceler também destacou que a Apex será redirecionada.
“Querem jogar a agricultura contra os ideais do povo brasileiro? Não conseguirão. O trabalho incansável, a fé, a inventividade, o patriotismo dos agricultores são a própria essência da brasilidade”. Segundo Araújo, o governo brasileiro vai defender o produtor rural e não colocá-lo como adversário do meio ambiente. “O produtor agrícola brasileiro contribui para a preservação ambiental como em nenhum outro lugar do mundo”.
O futuro chanceler afirmou também que será criado um departamento específico no Ministério das Relações Exteriores para cuidar dos temas relativos ao agronegócio. Acrescentou que orientações serão transmitidas às representações do Brasil no exterior para dar mais atenção ao agronegócio. “Orientaremos as embaixadas a promover os produtos agrícolas brasileiros ativa e sistematicamente” (ABr).