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BC diz que inadimplência segue no menor nível histórico

em Manchete Principal
quarta-feira, 26 de setembro de 2018
BC temproario

BC temproario

BC anunciou a menor taxa da série histórica iniciada em março de 2011. Foto: Wilson Dias/ABr

A inadimplência das famílias ficou estável nos últimos quatro meses no menor nível histórico registrado pelo Banco Central (BC). Em agosto, a inadimplência permaneceu em 5%, a menor taxa da série histórica iniciada em março de 2011. A taxa média para pessoas físicas e empresas – de 4,2% em agosto – também é a menor da série histórica. Essa é a inadimplência do crédito com recursos livres, em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado.
Segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, a inadimplência “em valores muito baixos” deve-se à retomada gradual da atividade econômica, à melhor análise da capacidade de pagamento dos clientes feita pelos bancos antes de liberar o empréstimo e a um “gerenciamento mais ativo” após a concessão de crédito, com oferta de renegociação para os tomadores permanecerem adimplentes.
Perguntado sobre as taxas de juros ainda muito altas no cheque especial e no rotativo do cartão de crédito, Rocha disse que são modalidades para serem usadas apenas em situação de emergência. Destacou que há uma redução no saldo do cheque especial (R$ 26,435 bilhões, com recuo de 4,6% em 12 meses). Para Rocha, o rotativo do cartão de crédito, “de preferência”, não deve ser usado.
Em agosto, a taxa média do rotativo do cartão de crédito chegou a 274% ao ano. A taxa de juros do cheque especial ficou estável comparada a julho em 303,2% ao ano. Para Rocha, os clientes bancários devem pesquisar entre as instituições antes de tomar um empréstimo e optar por modalidades de crédito adequadas à sua necessidade. “Os preços numa economia são importantes fontes de informação em relação à decisão de consumo em que se pode trocar um bem por outro (ABr).