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Economia 22 a 24/09/2018

em Economia
sexta-feira, 21 de setembro de 2018
Uniao temproario

União arrecadou R$ 109,751 bi em tributos em agosto

A União arrecadou R$ 109,751 bilhões em agosto, um crescimento real (descontada a inflação) de 1,08% comparado a igual mês do ano passado.

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No acumulado do ano, a arrecadação chega a R$ 953,621 bilhões, com expansão de 6,94% em relação a igual período de 2017. Foto: Divulgação/IRPF

No acumulado do ano, a arrecadação chega a R$ 953,621 bilhões, com expansão de 6,94% em relação a igual período de 2017. É o melhor resultado tanto para o mês quanto no acumulado desde agosto de 2014.

Os números foram divulgados pela Receita Federal. As receitas chegaram a R$ 107,182 bilhões, com aumento de 0,63% em relação a agosto do ano passado. De janeiro a agosto, o valor ficou em R$ 915,215 bilhões, alta de 5,68% em relação ao acumulado para o mês em 2017. O resultado pode ser explicado, principalmente, pela melhora do resultado das empresas e na redução de suas compensações de débitos, levando ao crescimento na arrecadação do IRPJ e de CSLL de empresas não financeiras, de 10,53%.

Em agosto, o IRPJ/CSLL chegou a R$ 14,639 bilhões, contra R$ R$ 13,244 bilhões em agosto de 2017. A produção industrial cresceu 4,02% em comparação com agosto de 2017. No mês de junho, a queda chegou a 6,67%, em comparação com junho de 2017. Em julho, o setor já havia apresentado melhora, com alta de 3,51% em comparação a julho de 2017.

As vendas de bens e de serviços registraram altas de 3% e 3,70%, respectivamente. A arrecadação de IPI registrou alta de 28,78% em agosto na comparação com igual mês de 2017. Foram arrecadados R$ 14,639 bilhões em IPI. A massa salarial (soma dos salários na economia) teve aumento de 6,19% em agosto (fato gerador para o mês de julho), atualizado pela inflação oficial, com aumento real de 1,63% dos salários. A arrecadação das contribuições para a Previdência Social caiu 0,56% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2017, chegando a R$ 33,861 bilhões.

Recebimento de remessas do exterior diretamente em reais

Recebimento temproario

Brasileiros poderão receber remessas do exterior diretamente em reais. Foto: Arquivo/ABr

Agência Brasil

A partir de 1º de novembro, os brasileiros poderão receber, em reais, remessas enviadas do exterior por parentes e amigos, definiu o Banco Central (BC). A autoridade monetária regulamentou as transferências unilaterais do exterior sem a necessidade de conversão de câmbio depois que o dinheiro entrar no país. Com a medida, o destinatário final poderá receber os recursos diretamente na conta corrente ou na poupança.

A conversão da moeda estrangeira para reais poderá ficar a cargo do remetente, que arcará com todos os custos cambiais. A facilidade só vale para operações de transferências em caráter pessoal de até R$ 10 mil. O serviço será facultativo. Caberá a cada instituição financeira decidir se oferece a remessa em reais. O BC esclareceu que as instituições deverão aplicar a legislação internacional entre bancos correspondentes e cumprir as medidas de segurança para prevenir a lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo.

De acordo com o BC, a medida faz parte de um pacote para tornar o sistema financeiro mais eficiente e reduzir custos. Atualmente, quando os recursos enviados do exterior chegam em moeda estrangeira, o destinatário precisa convertê-los em reais, negociando a taxa de câmbio e arcando com os custos da operação. Até que a conversão seja concluída, o beneficiário não sabe exatamente o quanto receberá em reais.

Prévia da inflação oficial fica em 0,09%

Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, registrou taxa de 0,09% em setembro deste ano. O índice é inferior ao observado em agosto deste ano (0,13%) e em setembro do ano passado (0,11%). O dado foi divulgado sexta-feira (21) pelo IBGE. O IPCA-15 acumula taxas de 0,86% no terceiro trimestre, 3,23% no ano e 4,28% em 12 meses.

A queda da taxa da prévia de agosto para a prévia de setembro foi provocada principalmente pelos alimentos, que registraram deflação (queda de preços) de 0,41%. A alimentação no domicílio ficou 0,7% em setembro, devido aos recuos de preço de produtos como cebola (-18,51%), batata-inglesa (-13,65%), leite longa vida (-6,08%) e carnes (-0,97%). Por outro lado, evitaram uma queda maior da inflação o aumento do custo de despesas pessoais (0,46%), habitação (0,30%), transportes (0,21%) e saúde e cuidados pessoais (0,26%).