Inadimplência das empresas é recorde em agostoO Brasil encerrou agosto de 2018 com recorde de inadimplência entre as empresas. Apesar do nível recorde, o avanço mensal de 0,4% foi o menor dos últimos quatro meses. Foto: Divulgação/Newtrade Foram registrados 5.577.543 CNPJs negativados, um acréscimo de 8,4% em relação ao mesmo mês do ano passado (5.142.623). O total de empreendimentos no vermelho registrou uma pequena alta em julho, com variação de 0,4%. Já no comparativo com o valor consolidado no período correspondente de 2017, o montante das dívidas teve alta de 3,7%. Na avaliação dos economistas da Serasa, apesar do nível recorde, o avanço mensal de 0,4% foi o menor dos últimos quatro meses. Isto sinaliza que a inadimplência das empresas pode estar caminhando para uma situação de estabilização ao longo dos próximos meses, ainda que seja num patamar bastante elevado. O setor de Serviços seguiu com a maior participação no total de empresas inadimplentes: 48,3%, um acréscimo de 1,3 ponto percentual (pp) frente ao equivalente de agosto/2017. Já o Comércio respondeu por 42,3% dos CNPJs com dívidas em aberto em agosto e recuou 1,1 pp em relação ao resultado do mesmo mês do ano passado. A participação da Indústria (8,4%) também caiu 0,3 pp no comparativo ano a ano: Bancos e cartões de crédito têm a maior participação no total de dívidas atrasadas com 23,4%. O segmento outros, que contempla dívidas com a indústria e crédito mercantil, por exemplo, está com 23,0% Na sequência, o setor de serviços, com 20,4% (Serasa Experian). | |
BB anuncia taxa zero para investimentosAs novas condições entram em vigor hoje (21) e valem para todos os clientes. Foto: Divulgação O Banco do Brasil anunciou que vai zerar as taxas de custódia para quem aplica no Tesouro Direto e em papéis de renda fixa, como Certificados Recebíveis Imobiliários (CRI), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e Debêntures. Além disso, a taxa de carregamento para os clientes que investem em planos de previdência PGBL e VGBL também será zerada, tanto para aplicações quanto para resgates. As novas condições entram em vigor hoje (21) e valem para todos os clientes que possuem estes produtos, alcançando o estoque de aplicações e também os novos negócios. Com essas medidas, o BB alinha os custos desses produtos à nova prática de mercado e fortalece o posicionamento junto aos clientes investidores, valorizando o relacionamento de longo prazo e contribuindo para a fidelização, a retenção e para o crescimento sustentável dos negócios. Essas iniciativas integram uma estratégia que contempla diversas outras ações recentes do banco para tornar o mundo dos investimentos mais acessível e descomplicado para os investidores brasileiros. Na semana passada, o banco anunciou um fundo de investimento inédito que investe em ações de empresas com práticas de equidade de gênero (AI/BB). | OCDE reduz para 1,2% previsão da economia brasileiraAgência Brasil A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) revisou para baixo suas projeções para o crescimento do Brasil, segundo relatório divulgado ontem (20). A entidade prevê agora que o país crescerá 1,2% em 2018, com redução de 0,8 ponto percentual em relação a maio, quando previa expansão de 2%. A OCDE diz que o crescimento das economias emergentes está ficando disperso. “O crescimento do PIB manteve-se na China e na Índia no primeiro semestre de 2018, mas abrandou em várias outras economias, incluindo o Brasil”. A OCDE prevê que a economia global crescerá 3,7% tanto neste ano quanto em 2019, com diferenças crescentes entre os países, em contraste com a ampla expansão observada no final de2017 e no início de 2018. As perspectivas de crescimento econômico são agora um pouco mais fracas do que se previa em maio. “O aperto das condições financeiras nos mercados emergentes e os riscos políticos podem minar ainda mais o crescimento forte e sustentável a médio prazo em todo o mundo”, destaca a entidade. Na visão da organização, a confiança enfraqueceu, o comércio e o crescimento do investimento estão mais lentos do que o previsto e o crescimento salarial permaneceu modesto na maioria dos países. Empresário da indústria está menos confiante, diz CNIO Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) do mês de setembro mostrou queda de 0,5 ponto em relação a agosto, fechando em 52,8 pontos e interrompe uma sequência de recuperação iniciada após a forte redução observada em junho por causa da greve dos caminhoneiros em maio. Naquele momento, a queda do Icei chegou a 5,9 pontos e os dois meses seguintes mostraram uma recuperação de 3,7 pontos. Os dados são da pesquisa divulgada ontem (20) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os dois índices que formam o Icei, condições atuais e o de expectativas, diminuíram em setembro, na comparação com agosto. O primeiro caiu 0,5 ponto, e foi de 47,2 para 46,7 pontos; e o segundo caiu 0,4 ponto, ficando em 55,9 pontos. Apesar do recuo, o indicador continua acima da linha divisória dos 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança. Porém, está 1,3 ponto abaixo da média histórica, calculada com o valor médio do Icei de todas as observações realizadas desde 1999. |