O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, concentrou ontrem (12), ataques ao agora confirmado presidenciável do PT, Fernando Haddad.
Durante campanha por Contagem e Betim, em Minas, o tucano classificou como “inacreditável” o fato de a candidatura de Haddad ter sido confirmada “na porta de uma penitenciária”, onde está o ex-presidente Lula, condenado e preso pela Operação Lava Jato.
“O PT ficou escondendo o Haddad. Agora vai ter que se apresentar como candidato e explicar 13 milhões de desempregados, uma herança do PT, que quebrou o País. Eles não têm limites para chegar ao poder”, disse Alckmin, ao negar que a propaganda de seu partido no horário eleitoral concentre críticas em seu rival na disputa, Jair Bolsonaro. “Nós não fazemos nenhuma crítica, não sou eu quem falo. Isso está no YouTube. Se ele fala coisas desrespeitosas, é ele, não somos nós. Simplesmente pegamos as falas e colocamos”, disse.
Alckmin observa que a disputa presidencial este ano tem candidato do PT e “adoradores do PT e do Lula”. Ele enfatizou a relação de seus principais adversários na corrida eleitoral com o PT. “O Ciro foi ministro do Lula. Sempre apoiou o PT e a Dilma. O Meirelles também se vangloria de ter sido presidente do Banco Central do PT. A Marina foi 24 anos filiada ao PT. E agora o Haddad”, afirmou.
Na disputa com Ciro Gomes, Haddad e Marina Silva pelo segundo lugar nas leituras de intenção de voto, o tucano disse haver tempo para conquistar votos. “Se pegarmos as últimas eleições, as decisões foram mais próximas da data da eleição. A população reflete, compara e decide seu voto”. Ele avaliou que as pesquisas de intenção de voto mostraram uma disputa pelo segundo lugar e que o quadro eleitoral ainda está em definição para o primeiro turno (AE).