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Economia 04/09/2018

em Economia
segunda-feira, 03 de setembro de 2018
Producao te3mproario

Produção do pré-sal cresceu 3,3%, diz a ANP

A produção dos campos brasileiros do pré-sal em julho totalizou 1,821 milhão de barris de óleo equivalente (petróleo e gás natural), um aumento de 3,3% em relação a junho. Os dados foram divulgados ontem (3), no Rio de Janeiro,  pela Agência Nacional do Petróleo e Gás Natural (ANP).

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Com o aumento da produção em junho, os campos do pré-sal passaram a responder por 55,1% de toda a produção nacional. Foto: Ag.Petrobras

Em julho os campos do pré-sal produziram 1,454 milhão de barris de petróleo por dia e 58 milhões de metros cúbicos diários de gás natural, por meio de 87 poços.

Com o aumento da produção em junho, os campos do pré-sal passaram a responder por 55,1% de toda a produção nacional. A produção total de petróleo e gás natural nas bacias sedimentares do país em julho foi de aproximadamente 3,305 milhões de barris de óleo equivalente por dia. A produção de petróleo atingiu 2,575 milhões de barris de petróleo por dia, uma queda de 0,6% na comparação com o mês anterior, e de 1,8% em relação a julho do ano passado.

Já a produção de gás natural somou 116 milhões de metros cúbicos por dia, um aumento de 0,9% em comparação ao mês anterior e de 0,8%, se comparada com o mesmo mês de 2017. As informações fazem parte do Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural da ANP e indicam ainda que o aproveitamento de gás natural no Brasil em julho alcançou 96,7% do volume total produzido.

Foram disponibilizados ao mercado 63 milhões de metros cúbicos por dia. Já a queima de gás totalizou 3,9 milhões de metros cúbicos por dia, uma redução de 6,6% se comparada ao mês anterior e recuo de 8,2% em relação ao mesmo mês em 2017. O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, com uma média diária de 879 mil de petróleo e de 36,8 milhões de metros cúbicos dia de gás natural. Os campos marítimos produziram 95,7% do petróleo e 77,6% do gás natural. A produção ocorreu em 7.483 poços, sendo 718 marítimos e 6.765 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 93,3% do petróleo e gás natural (ABr).

Até 3,4 milhões de inscritos no CNPJ podem ser declarados inaptos

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Para evitar a declaração de inaptidão da inscrição, o contribuinte deve sanar essas omissões. Foto: Arquivo/ABr

Agência Brasil

A Receita Federal alertou ontem (3) que até 3,4 milhões de inscrições no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) podem ser declaradas inaptas até maio de 2019. O órgão está intensificando as ações para declarar a inaptidão de contribuintes que não entregaram as escriturações e declarações nos últimos 5 anos, em especial das Declarações de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF).

Para evitar a declaração de inaptidão da inscrição, o contribuinte deve sanar essas omissões. O Ato Declaratório Executivo (ADE) de inaptidão passará a ser publicado no site da Receita do domicílio tributário do contribuinte. A inaptidão do CNPJ produz diversos efeitos negativos, como o impedimento de participar de novas inscrições, a possibilidade de baixa de ofício da inscrição, a invalidade da utilização da inscrição para fins cadastrais, a nulidade de documentos fiscais e a responsabilização dos sócios pelos débitos em cobrança.

O contribuinte pode consultar a existência de omissões na entrega de declarações no Centro Virtual de Atendimento (Portal e-CAC) no serviço “Certidões e Situação Fiscal”, nos itens “Consulta Pendências – Situação Fiscal”, com relação às obrigações não previdenciárias; ou a “Consulta Pendências – Situação Fiscal – Relatório Complementar” com relação às obrigações previdenciárias.

Para evitar a declaração de inaptidão de sua inscrição, o contribuinte deverá entregar todas as escriturações fiscais e as declarações omitidas relativas aos últimos 5 anos. Se ele deixar omissões não regularizadas, estará sujeito à intimação e ao agravamento das multas por atraso na entrega.O contribuinte que permanecer inapto terá sua inscrição baixada assim que cumprido o prazo necessário para esta providência, e as eventuais obrigações tributárias não cumpridas serão exigidos dos responsáveis tributários da pessoa jurídica.

Operação para trazer de volta empresas de tecnologia

A São Paulo Negócios, agência de promoção de investimentos e exportações da Prefeitura, está lançando um programa para trazer de volta cerca de 200 empresas de tecnologia para a cidade. Trata-se de reação do município à evasão ocorrida nos últimos anos, motivada principalmente por incentivos e isenções fiscais no Impostos Sobre Serviços (ISS) em outros municípios.

A iniciativa da agência está ancorada na criação recente de uma alíquota única de ISS, de 2,9%, para o setor tecnológico paulistano, oportunidade que está sendo comunicada às empresas. A direção da São Paulo Negócios informa já ter feito tratativas com 62 companhias, algumas delas em conversações avançadas e bastante interessadas em reestabelecer-se na cidade. Um dos objetivos centrais do trabalho é a recuperação e a geração de novos empregos no setor de tecnologia do município.

“A unificação das alíquotas do ISS tornou o sistema tributário de São Paulo mais competitivo, claro e estável para as atividades tecnológicas, o que cria maior segurança jurídica para quem se estabelece aqui. Por isso lançamos essa operação e confiamos no retorno de grande quantidade de empresas e milhares de empregos para a cidade”, afirma Juan Quirós, presidente da SP Negócios.

França oferece ajuda

O presidente da França, Emmanuel Macron, ofereceu ajuda ao Brasil para a “reconstrução” do Museu Nacional, destruído por um incêndio no último domingo (3). Em seu perfil no Twitter, Macron chamou o incidente de “tragédia”. “Grandes história e memória viram cinzas. A França colocará seus especialistas a serviço do povo brasileiro para ajudar na reconstrução”, disse.

O Museu Nacional reunia mais de 20 milhões de itens, como o crânio de Luzia – fóssil de Homo sapiens mais antigo das Américas -, a maior coleção de múmias egípcias da América Latina, peças etruscas e gregas e achados paleontológicos. Além de Macron, o ministro dos Bens Culturais da Itália, Alberto Bonisoli, também se manifestou sobre o incêndio. “200 anos de trabalho e uma coleção de 20 milhões de peças se perderam. Os danos são inestimáveis. Exprimo toda a nossa solidariedade ao povo brasileiro”, declarou (ANSA).