O pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, disse ontem (8), que o Brasil precisa ser “desinterditado” para voltar a crescer e se desenvolver.
Ele afirmou que o País “não cabe” no debate que opõe “coxinhas” e “mortadelas”.
A uma plateia de prefeitos, o candidato disse que o País está “proibido de crescer” porque é impedido por entraves como o endividamento alto das famílias e de empresas e o déficit fiscal, que trava a “reindustrialização”. Ele criticou a “concentração de renda selvagem” brasileira e disse que não será possível dirimir tudo rapidamente, iniciado o novo governo ano que vem.
“O problema é tão grave, tão ameaçador, que é impossível um dono da verdade chegar a Brasília e dizer deixa que eu resolvo. Todas as soluções serão doídas. É preciso por em discussão sem dogma de fé. O tripé macro econômico virou algo indiscutível no Brasil”, afirmou.
“Quando Fernando Henrique tomou posse, a carga tributária era de 27% do PIB. A dívida tinha levado 500 anos de história para se arredondar em 38% do PIB. Quando essa prostração neoliberal se impôs ao Brasil, a dívida foi para 78% do PIB, e o Brasil explodiu numa carga tributária que subtrai os municípios dessas receitas”, disse.
Ele ressaltou as dificuldades que as prefeituras terão com a PEC dos gastos públicos. “É a menor taxa de investimento da história do Brasil desde 1947 e com essa PEC haverá um garrote vil sobre a essencialidade dos custos das universidades, da saúde (AE).