Inadimplência atinge mais de 5 milhões de pequenas empresasDe acordo com estudo da Serasa Experian, em fevereiro cerca de 5,025 milhões de micro e pequenas empresas no Brasil estavam inadimplentes, o que representa 21,9% do total de companhias deste porte Foi um novo recorde identificado desde março de 2016, quando o levantamento passou a ser feito. Ainda no segundo mês do ano, cerca de 1,647 milhão de MPEs do estado de São Paulo estavam com dívidas atrasadas, o que representa 26,4%. Na capital, cerca de 619,3 mil companhias do mesmo porte estavam no vermelho, o que representa 31,6% do total, percentual acima da média nacional e estadual. No país, as MPEs com contas em aberto em fevereiro é 11,0% superior ao registrado em fevereiro de 2017, quando 4,525 milhões de negócios desse porte estavam com dívidas em atraso. De acordo com o estudo, do total de 5,025 milhões de MPEs no vermelho, em fevereiro/2018, 45,9% eram prestadoras de serviços, 44,9% empresas comerciais e 8,7% indústrias. A região Sudeste concentrou a maior porcentagem de micro e pequenas empresas inadimplentes, com 54,0% do total. Em seguida aparece o Nordeste, com 16,3%; o Sul, com 15,8%; Centro-Oeste, com 8,7% e Norte, com 5,3%. Entre os estados, São Paulo tem o maior número de empresas negativadas, com 32,8% do total. Em seguida está Minas Gerais, com 11,0%, e Rio de Janeiro em terceiro, com 8,2%. Segundo os economistas da Serasa, a alta de 0,5% em fevereiro do total de MPEs inadimplentes foi a menor dos últimos 10 meses. Isto pode ser um sinal de que, com a maior disseminação do crescimento econômico e com as sucessivas quedas das taxas de juros, a alta da inadimplência das MPEs pode estar chegando ao seu final. Para ajudar as empresas a saírem da inadimplência, existe o Serasa Recupera PJ (www.serasarecupera.com.br), um serviço online para as companhias renegociarem suas dívidas atrasadas diretamente com os credores (Serasa Experian). |
Número de famílias endividadas na capital chega a 2,13 milhõesA Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, realizada mensalmente pela FecomercioSP, aponta que 54,6% das famílias paulistanas possuíam algum tipo de dívida em março, alta de 1 ponto porcentual (p.p.) em relação a fevereiro (53,6%) e de 4,4 p.p. na comparação com o mesmo mês do ano passado (50,2%). De acordo com o levantamento, atualmente existem 2,13 milhões de famílias endividadas na capital, 185 mil a mais do que há um ano. A taxa de inadimplentes – famílias que não conseguiram quitar a dívida na data do vencimento – também teve alta, passando de 18,3% em fevereiro para 19,3% em março, o que significa que 751 mil famílias estão nessa situação. Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, há um ano, o porcentual era de 17,5%, ou seja, houve um acréscimo de 74,3 mil famílias inadimplentes nesse período. A parte mais significativa do atraso (52,2%) é de um período superior a 90 dias. E 45,2% estão com tempo de pagamento de curto prazo, de até três meses. O porcentual de famílias que admitem que não terão condições de pagar o seu compromisso em atraso também registrou alta, mas ficou abaixo do índice registrado no mesmo período de 2017. Cresceu de 7,7% em fevereiro para 8,4% em março. Há um ano, a taxa era de 8,7%. A oferta de crédito atual favorece o endividamento, pois as intuições financeiras estão cada vez menos seletas para oferecer crédito ao consumidor, contribuindo para a expansão dos gastos. O cartão de crédito seguiu em primeiro lugar em relação ao tipo de dívida, atingindo 73,7% em março. A segunda modalidade mais utilizada pelos consumidores foi o carnê, com 14,3%. Na sequência, vieram o financiamento de carro, com 10,9%; financiamento de casa, com 9,8%; e crédito pessoal, com 8,9% (AI/FecomercioSP). | Aluguéis: IGP-M acumula inflação de 1,49% em 12 mesesO Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, teve inflação de 0,18%, na primeira prévia de abril, taxa inferior à apurada em março (0,60%). Com a prévia de abril, o IGP-M acumula taxas de inflação de 1,65%, no ano, e de 1,49% em 12 meses, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). A queda da taxa da prévia de março para a de abril foi provocada pelos preços no atacado, pois o Índice de Preços ao Produtor Amplo recuou de 0,83% na prévia de março para 0,14% na prévia de abril. Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, subiu de 0,17% em março para 0,22% em abril. O Índice Nacional de Custo da Construção subiu de 0,23% para 0,34% no período (ABr). |