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Economia 17/05/2017

em Economia
terça-feira, 16 de maio de 2017
O país saiu da sua maior recessão econômica, com registro de retração nos dois últimos anos.

Franchising registra crescimento de 9,4 % no 1º trimestre

O país saiu da sua maior recessão econômica, com registro de retração nos dois últimos anos.

Embora ainda sinta os efeitos do cenário macroeconômico, o mercado de franchising brasileiro começa a apresentar os primeiros sinais de recuperação

No primeiro trimestre deste ano, a receita do setor cresceu 9,4% nominalmente em relação ao mesmo período de 2016. O faturamento passou de R$ 33,710 bilhões para R$ 36,890 bilhões. É o que revela a Pesquisa Trimestral de Desempenho do setor realizada pela ABF – Associação Brasileira de Franchising.
“Trata-se de um desempenho bastante significativo ao observamos todo o contexto da economia brasileira e também em comparação aos resultados registrados no primeiro trimestre de 2016, quando a inflação medida pelo IBGE foi de 2,62%, um índice elevado para o período. Porém, o dado revela que a recuperação do ritmo de crescimento do franchising é gradativa, ainda abaixo de dois dígitos”, afirma Altino Cristofoletti Junior, presidente da ABF.
Entre os segmentos que apresentaram maior variação de crescimento nos meses de janeiro a março deste ano, Hotelaria e Turismo teve um faturamento maior em 31% na comparação com o mesmo trimestre de 2016.O segundo melhor desempenho ficou com o segmento de Saúde, Beleza e Bem-Estar, que cresceu 17% no mesmo período. Limpeza e Conservação registrou o terceiro melhor desempenho, com variação positiva de 16% no período pesquisado. O segmento mostrou ganhos de eficiência ao reduzir o número de unidades e aumentar o faturamento (ABF).

País registrou 59,8 mil novas vagas formais de trabalho em abril

Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira: luz no fim do tunel.

O país criou 59.856 mil vagas de emprego formal durante o mês de abril. O resultado representa uma variação positiva de 0,16% em relação a março deste ano, conforme apontam os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem (16) pelo Ministério do Trabalho. É o primeiro resultado positivo para um mês de abril desde 2014.
Em abril de 2016, o mercado de trabalho formal tinha registrado a perda de 62.844 mil postos de trabalho: foram contabilizadas 1.141.850 admissões e 1.081.994 desligamentos. Já em março deste ano, foram registradas 1.261.332 admissões e 1.324.956 desligamentos, ou seja, 63.624 vagas foram perdidas.
“Estamos tendo a alegria de celebrar números positivos. Esperamos que estes números positivos se estabeleçam”, comemorou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. O setor de serviços foi o que registrou melhor resultado em abril deste ano, com um saldo de 24.712 contratações, seguido pela agropecuária (14.648); indústria de transformação (13.689) e comércio (5.327) (ABr).

Petrobras vai vender campo de gás na Bacia do Amazonas

A Petrobras anunciou o início da etapa de venda do Campo de Azulão, na Bacia do Amazonas, como parte do processo de desinvestimento em curso na estatal. A nota divulgada pela Petrobras informa que estão sendo ofertados 100% de participação no campo (Concessão BA-3), localizado no estado do Amazonas e com potencial para a produção de gás natural.
Segundo a nota, a transação em potencial “representa uma oportunidade para desenvolver uma descoberta de gás natural, perto de infraestrutura já existente, bem como de linha de transmissão de energia”. O teaser, que contém as principais informações sobre a oportunidade, bem como os critérios objetivos para a seleção de potenciais participantes, está disponível no site da Petrobras.
A Petrobras informa, ainda, que a divulgação está em consonância com a sistemática para desinvestimentos da empresa, que foi revisada e aprovada pela Diretoria Executiva e está alinhada às orientações do Tribunal de Contas da União (TCU). meta de desinvestimento da Petrobras prevê atingir US$ 21 bilhões nos próximos dois anos (2017/18).

FGV indica pressão da conta de luz na inflação

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve ligeira elevação de 0,30%, na segunda prévia de maio, resultado 0,04 ponto percentual (pp) superior ao apurado na primeira prévia do mês (0,26%). A pesquisa, feita pelo Ibre da FGV, refere-se às oscilações de preços verificadas no período de 16 de abril e 15 de maio e comparados aos 30 dias imediatamente anteriores, nas seguintes capitais: Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
Quatro dos oito grupos pesquisados apresentaram avanços, com destaque para habitação (de -0,15% para para 0,44%) sob a influência, principalmente, da tarifa de eletricidade residencial. Após um recuo de 2,6%, na última pesquisa, as contas de luz tiveram alta de 1,52%. Houve elevação também em ritmo acima da apuração passada em vestuário (de -0,05% para 0,55%), despesas diversas (de 0,13% para 0,21%) e comunicação (de 1,14% para 1,22%).
Já no grupo alimentação, os reajustes perderam força. Na média, os preços subiram 0,16%, taxa bem abaixo do aumento registrado no último levantamento, quando a variação atingiu 0,56%. Em saúde e cuidados pessoais, foi registrado um aumento de 1,08%, inferior ao 1,2% da medição anterior. Nos demais grupos, ocorreram quedas: transportes (de -0,05% para -0,17%) e educação, leitura e recreação (de -0,48% para -0,53%).
Os itens com as maiores pressões inflacionárias foram: tarifa de eletricidade residencial (1,52%); batata-inglesa (21,79%); plano e seguro de saúde (0,99%); pacotes de telefonia fixa e internet (2,53%) e vasodilatador para pressão arterial (2,65%). E no sentido oposto, os itens com as maiores retrações foram: passagem aérea (-16,67%); gasolina (-1,03%); laranja-pera (-8,86%); etanol (-2,08%) e perfume (-1,16) (ABr).